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Você que está iniciando na prática de atividades físicas para fortalecer alguns músculos e ganhar mais condicionamento físico, saiba como evitar essa indesejada dor muscular.

O assunto é polêmico, principalmente nas rodas de praticantes de atividade física. Isso porque as câimbras fazem parte do dia a dia dos atletas e estão diretamente ligados aos hábitos de vida. Porém, essas contrações involuntárias e dolorosas podem ser facilmente evitadas com movimentos simples de alongamento.

É o que explica a professora de alongamento Mônica Valladão, da Bio Ritmo Academia. Alongamentos podem contribuir para evitarmos o desconforto das câimbras. Quando a câimbra ocorre, “massagear a área atingida a fim de estimular a circulação, atenua a dor e evita que ela volte”, afirma Mônica.

Os movimentos feitos no alongamento aumentam a circulação de sangue, e por isso, conseguem aliviar a contração súbita do músculo. Assim, com a melhora da circulação, os nutrientes perdidos são repostos, o que diminui a incidência do problema.

A profissional ressalta que reservar alguns minutos do dia para se alongar ajuda, e muito, no resultado do treino. “A prática regular diminui os espasmos e a tensão, alterando a percepção da dor e recuperando os músculos cansados do exercício”, conclui Mônica.

Há uma grande discussão sobre a origem das cãibras. Mas uma coisa é certa: seja por falta de vitaminas, fadiga muscular ou até diabetes, fato é que ninguém gosta de sentir a dor causada pela contração brusca do músculo. Por isso, antes de inciar o treino, é fundamental ter orientação e acompanhamento profissional para o alongamento que deve ser realizado antes e depois da atividade física.

Fonte: CMW

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Passo Firme – 26.10.2012
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Dr. Marco Antonio Guedes de Souza Pinto*

Determinar o joelho mecânico a ser usado por um paciente amputado no nível de coxa nem sempre é uma tarefa fácil, em grande parte, devido à diversidade de mecanismos hoje disponíveis no mercado. Por outro lado, é muito bom ter essa possibilidade de escolha, coisa que não ocorria em um passado ainda recente. Se forem respeitadas certas regras fundamentais, a decisão é em muito facilitada.

Vamos dividir os joelhos mecânicos em duas categorias iniciais: joelhos com articulação funcional e joelhos com articulação bloqueada. Os com articulação funcional serão utilizados em pacientes com condição física que lhes permita controlar o mecanismo de flexão e extensão do joelho. Isso vai exigir um bom equilíbrio, visão e reserva de energia, pois o joelho funcional requer um maior consumo de energia pelo paciente para caminhar.

ARTICULAÇÃO FUNCIONAL X BLOQUEADA – Como regra geral, pessoas idosas, frequentemente diabéticas, são os principais candidatos para usar os joelhos bloqueados. Também amputados bilaterais podem ser beneficiados pelo uso de um joelho bloqueado pelas razões já discutidas (consumo de energia e equilíbrio). Já a escolha do tipo de joelho bloqueado vai ser fortemente influenciada pelo recurso econômico disponível.

Os joelhos funcionais podem ser divididos em duas categorias quanto à maneira como dobram a junta (movimento de flexão): joelhos de um só eixo e joelhos de movimento policêntrico. Os joelhos de um só eixo (foto ao lado) possuem mecanismo de flexão que funciona como uma dobradiça simples, tipo a dobradiça de uma porta. Já os policêntricos (foto abaixo) possuem um movimento que procura reproduzir o movimento da articulação do joelho humano. De passagem, estes joelhos, os policêntricos, são os únicos que podem ser usados em pacientes com desarticulação de joelho, devido ao fato de necessitarem de muito pouco espaço acima da articulação, consequentemente, não aumentando muito o tamanho da coxa.

Ainda hoje, os melhores mecanismos de controle das diferentes fases da marcha estão montados em joelhos de um só eixo e são hidráulicos ou pneumáticos. Por outro lado, os joelhos policêntricos geram uma marcha mais harmoniosa pelo fato de funcionarem de maneira semelhante ao joelho humano.

Muito provavelmente, no futuro, os joelhos de movimento policêntrico deverão prevalecer aos de um só eixo, faltando, para isso, um pouco mais de desenvolvimento em relação à segurança na fase de apoio da marcha, quando o paciente tem o peso do corpo concentrado todo sobre o lado amputado (fase de apoio unilateral).

Fonte: CMW

* Marco Guedes é ortopedista e traumatologista formado pela USP e fundador do Centro Marian Weiss (CMW), clínica especializada no tratamento de pessoas portadoras de problemas nos pés, pé diabético e amputados dos membros superiores e inferiores.

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A reabilitação do amputado do ponto de vista fisioterápico

Passo Firme – 10.07.2012
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Dr. Marco Antonio Guedes de Souza Pinto*

A reabilitação do paciente amputado do ponto de vista fisioterápico é uma reabilitação funcional, com ou sem a indicação do uso de prótese, onde o paciente participa plena e conscientemente da equipe multidisciplinar, que basicamente envolve: médico, técnico protesista, fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional, a depender do nível de amputação do paciente. Todos os profissionais têm que, preferivelmente, ter experiência no trabalho com amputados, o que faz grande diferença no resultado alcançado.

O sucesso implica na interação de muitos fatores: paciente, cirurgia, equipe e prótese. A atuação precoce da equipe de reabilitação é muito importante, visando prevenir a instalação de deformidades, atrofias musculares, ganho de mobilidade, independência para realizar tarefas de autocuidado e locomoção. Infelizmente, ainda hoje, a abordagem fisioterápica no paciente hospitalizado depende do cirurgião responsável, que pode desconhecer seus benefícios, quer em nível de prevenção ou da reabilitação propriamente dita.

O trabalho do fisioterapeuta com o paciente amputado está em conexão direta com a qualidade da cirurgia e com o conhecimento do funcionamento e confecção dos diferentes sistemas protéticos. Uma cirurgia bem sucedida significa menos dor e sofrimento, menor estresse emocional, menor atrofia muscular e um processo reabilitacional mais ágil e dinâmico. Atualmente as técnicas cirúrgicas mudaram muito em função do conhecimento da biomecânica das próteses, da localização dos pontos de apoio do coto de amputação no encaixe e dos possíveis pontos de atrito das estruturas ósseas e função do coto.

CIRURGIA MAL FEITA – O uso de técnica cirúrgica inadequada pode favorecer a presença e a permanência prolongada da dor fantasma; comprometer a liberação de cicatrizes, e a localização de neuromas numa área de fibrose cicatricial exige um trabalho maior de dessensibilização; pode haver formação de espículas ósseas, determinando maiores cuidados com o enfaixamento elástico, manipulação do coto e na adaptação à prótese.

A ocorrência de bolhas, esfoladuras, espessamentos de pele também é mais frequente nesses casos; o excesso de partes moles prejudica a suspensão da prótese e no caso da alavanca óssea estar diminuída, implicará em maior esforço muscular com maior gasto energético, num coto provavelmente flácido, sem reinserção muscular com tensão, etc. Esses fatores podem determinar uma nova intervenção cirúrgica para adequação do paciente.

O conhecimento dos diferentes sistemas e do funcionamento protético implica diretamente na programação cinesioterápica indicada para o comando da prótese e o consequente treino/ajuste dinâmico da prótese x marcha. A cinesioterapia nada mais é que a parte da fisioterapia que utiliza o movimento provocado pela atividade muscular do paciente com uma finalidade precisamente terapêutica. Neste caso, o fisioterapeuta tem que estar sempre atualizado quanto aos avanços tecnológicos dos aparelhos protéticos e seu funcionamento para que o paciente possa desenvolver ao máximo o seu potencial.

Fonte: CMW

* Marco Guedes é ortopedista e traumatologista formado pela USP e fundador do Centro Marian Weiss (CMW), clínica especializada no tratamento de pessoas portadoras de problemas nos pés, pé diabético e amputados dos membros superiores e inferiores.

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Marcos Guedes e a reabilitação dos amputados

Passo Firme – 26.06.2012
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Dr. Marco Antonio Guedes de Souza Pinto*

Antes de entrar na água, realize movimentos livres e alongamentos musculares do pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores utilizando a prótese.

Ao entrar na água, você perceberá um leve desequilíbrio do corpo. Segure na prancha, tente elevar a perna do lado amputado (que tende a afundar) e bata as pernas. Imagine o membro fantasma e se utilize dele para exercitar o coto.

Em pé, de lado, na piscina, faça movimentos de abrir e fechar a perna (ou coxa) do lado amputado. “Ande” na piscina como se estivesse pedalando uma bicicleta. Se tiver dificuldades em flutuar, utilize bóias ou flutuadores.

Os exercícios na piscina, para a pessoa com amputação de membros inferiores, aumentam a capacidade cardiorrespiratória do amputado. Porém, para se conseguir um trabalho efetivo na parte muscular tem-se, como recurso protético, adaptar nadadeiras no encaixe da prótese.

FLUTUADORES – Existem alguns flutuadores especiais chamados “Aqua Jogger” (foto), que auxiliam os exercícios aquáticos, além de acessórios que visam o fortalecimento muscular dos braços e pernas. O tamanho varia de acordo com a perna de cada pessoa.

Os flutuadores auxiliam aqueles que não sabem nadar ou “flutuar” e também os que querem trabalhar toda a musculatura do corpo sem gasto de energia.

Se você é amputado femoral (coxa), e faz uso de prótese com encaixe duplo retirável (de ISNY) poderá ir até a piscina e voltar ao vestiário andando com a prótese. Poderá nadar fazendo uso do encaixe flexível, mas, antes de encaixá-lo na prótese, retirar o excesso de água através da tampa da válvula.

Fonte: CMW

* Marco Guedes é ortopedista e traumatologista formado pela USP e fundador do Centro Marian Weiss (CMW), clínica especializada no tratamento de pessoas portadoras de problemas nos pés, pé diabético e amputados dos membros superiores e inferiores.

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Cuidados que o amputado deve ter com coto, encaixe e prótese

Passo Firme – 12.06.2012
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O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (8) uma série de cuidados a serem tomados durante a realização das tradicionais festas juninas. De acordo com a pasta, o número de acidentes que resultam em queimaduras aumenta significativamente nesta época do ano em razão do uso de fogos de artifício e de fogueiras.

O alerta vale, sobretudo, para casos que envolvem crianças e que podem variar de queimaduras leves a gravíssimas, capazes de provocar a perda dos dedos das mãos ou mesmo de músculos.

A orientação é evitar fogos de artifício e, no caso de uso, não permitir que crianças manuseiem o produto. Outra medida de prevenção é não estourar foguetes próximo a residências, além de sempre utilizar equipamentos de proteção, já que o contato direto com a mão aumenta o risco de o rojão provocar uma amputação.

Em casos de acidente e quando a queimadura já tiver ocorrido, o ministério orienta que a vítima seja levada imediatamente ao serviço de saúde mais próximo. Não se deve estourar as bolhas que se formam nem passar cremes, pomadas ou qualquer tipo de solução caseira no ferimento.

Fonte: Agência Brasil

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Passo Firme – 08.06.2012
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Dr. Marco Antonio Guedes de Souza Pinto*

Tenha por hábito exercitar o coto de amputação todos os dias, imaginando o membro amputado e realizando movimentos com o membro fantasma. Tome banho de sol no coto regularmente, de 15 a 20 minutos, pela manhã, até as 10 horas ou à tarde, após as 16 horas. E quando for à praia, proteja o coto com protetor solar.

Em caso de amputação tibial, troque as meias da prótese diariamente, lavando-as com sabão neutro e amaciante. Evite as meias de costura volumosa na extremidade, para não ferir o coto. Durante o banho, massageie o coto com bucha vegetal e passe um creme hidratante, após secá-lo bem.

ENCAIXE – O encaixe deve ser higienizado diariamente, lavado com água fria ou morna e sabão neutro (se necessário, usar bucha), ou com um pano umedecido com álcool. Secá-lo e pulverizá-lo com talco antisséptico. Deixá-lo sem uso até o dia seguinte. Não use calor, que poderá deformar o encaixe.

PRÓTESE – Água, suor e umidade são perigosos aos componentes da prótese, provocando oxidação e ferrugem. Portanto, a higiene é muito importante. O acúmulo de suor dentro do encaixe, além de mau cheiro, pode causar problemas dermatológicos. Para remover as secreções acumuladas, use um pano ou esponja levemente umedecidos com água e sabão neutro, álcool ou uma solução antisséptica.

Caso utilize prótese de mão, evite contato direto com produtos químicos fortes como tintas, amoníaco e solventes. Use uma luva de borracha ou tecido para que o produto não danifique a luva cosmética. Ao usar objetos perfurantes ou cortantes, cuidado para não danificar a luva ou as partes internas do aparelho.

Se o seu aparelho é mioelétrico, evite pancadas e batidas nos acumuladores. Observe sempre a voltagem da rede elétrica quando for carregá-los, pois eles são bivolts. Os componentes de seu aparelho possuem sistemas de segurança, mas não oferecem garantias para problemas resultantes de mau uso e/ou falta de cuidados. Ao notar alguma irregularidade, comunique ao técnico responsável. Ele encontrará as soluções técnicas adequadas.

E, por fim, todo cuidado é pouco. Não tente resolver sozinho eventuais problemas, pois poderá danificar seu aparelho. As sugestões e a criatividade, quando discutidas com o técnico responsável, podem ser úteis.

Fonte: CMW

* Marco Guedes é ortopedista e traumatologista formado pela USP e fundador do Centro Marian Weiss (CMW), clínica especializada no tratamento de pessoas portadoras de problemas nos pés, pé diabético e amputados dos membros superiores e inferiores.

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Passo Firme – 29.05.2012
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