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O nadador francês Philippe Croizon (foto), que precisou amputar os braços e as pernas depois de um acidente, conseguiu atravessar o estreito de Behring neste sábado, anunciaram neste fim de semana os representantes da expedição que acompanharam o francês na façanha. Esta foi a última etapa do projeto de uma turnê mundial do atleta.

O nadador francês, de 44 anos, terminou no último sábado (18)a última etapa da volta ao mundo a nado iniciada em maio, que previa provas em todos os oceanos. Philippe Croizon já atravessou o estreito de Gilbraltar (veja a matéria), que liga a África à Europa, e o mar Vermelho, que une a Oceania, a África e a Ásia.

Na prova que marcou o fim da sua turnê no dia 18, as condições eram extremas e a temperatura da água na região era de apenas 4 graus. Mas Philippe Croizon superou as dificuldades e concluiu os quatro quilômetros em cerca de uma hora e 15 minutos, o trecho entre as ilhas Diomedes, situadas entre o Alaska e a Rússia. Na chegada, ele declarou que estava ‘’totalmente sem energia’’, apesar da ajuda do nadador Arnaud Chassery, que o acompanhou durante toda a travessia, e, emocionado, lembrou: “nada é impossível.”

O projeto de Philippe, ‘’Nadar além das fronteiras’’, tinha por objetivo, segundo o francês, “promover a igualdade e a fraternidade entre todos os homens, válidos e inválidos.” Para executar o feito inédito, Philippe utilizou duas próteses parecidas com um pé de pato, nada nos braços, e treinou cerca de 35 horas por semana. No início, ele pretendia iniciar a prova na Rússia, mas as autoridades do país recusaram sua entrada no território.

Víitima de choque elétrico de 20 mil volts quando desmontava uma antena de TV no teto de casa, Philippe Croizon foi obrigado a amputar os braços e as pernas em 1994. Exemplo de vida e de determinação, ele decidiu mostrar que era possível superar suas limitações físicas. Com o fim da volta ao mundo, o francês agora deve ir para Londres, onde será comentarista nos Jogos Paraolímpicos, que acontecem do dia 29 de agosto a 9 de setembro.

Fonte: RFI

Passo Firme – 20.08.2012

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O nadador francês Philippe Croizon, que tem os braços e as pernas amputadas, conseguiu um desafio inédito: o atleta atravessou nesta quinta-feira, dia 12 de julho de 2012, o Estreito de Gibraltar (veja o vídeo).

Croizon (foto), que nadava acompanhado de Arnaud Chassery, saiu da cidade espanhola de Tarifa e demorou cinco horas e 20 minutos para alcançar o litoral marroquino. A dupla nadou cerca de 14 quilômetros.

Philippe Croizon sofreu um grave acidente em 1994, aos 26 anos. Ele foi atingido por uma descarga elétrica que, posteriormente, obrigou à amputação dos dois braços e das duas pernas. O nadador já conseguiu atravessar o Canal da Mancha em 18 de setembro de 2010, com 42 anos de idade, fazendo o trajeto em 13 horas e 26 minutos.

Fonte: TVIG

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Passo Firme – 14.07.2012
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Dr. Marco Antonio Guedes de Souza Pinto*

Antes de entrar na água, realize movimentos livres e alongamentos musculares do pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores utilizando a prótese.

Ao entrar na água, você perceberá um leve desequilíbrio do corpo. Segure na prancha, tente elevar a perna do lado amputado (que tende a afundar) e bata as pernas. Imagine o membro fantasma e se utilize dele para exercitar o coto.

Em pé, de lado, na piscina, faça movimentos de abrir e fechar a perna (ou coxa) do lado amputado. “Ande” na piscina como se estivesse pedalando uma bicicleta. Se tiver dificuldades em flutuar, utilize bóias ou flutuadores.

Os exercícios na piscina, para a pessoa com amputação de membros inferiores, aumentam a capacidade cardiorrespiratória do amputado. Porém, para se conseguir um trabalho efetivo na parte muscular tem-se, como recurso protético, adaptar nadadeiras no encaixe da prótese.

FLUTUADORES – Existem alguns flutuadores especiais chamados “Aqua Jogger” (foto), que auxiliam os exercícios aquáticos, além de acessórios que visam o fortalecimento muscular dos braços e pernas. O tamanho varia de acordo com a perna de cada pessoa.

Os flutuadores auxiliam aqueles que não sabem nadar ou “flutuar” e também os que querem trabalhar toda a musculatura do corpo sem gasto de energia.

Se você é amputado femoral (coxa), e faz uso de prótese com encaixe duplo retirável (de ISNY) poderá ir até a piscina e voltar ao vestiário andando com a prótese. Poderá nadar fazendo uso do encaixe flexível, mas, antes de encaixá-lo na prótese, retirar o excesso de água através da tampa da válvula.

Fonte: CMW

* Marco Guedes é ortopedista e traumatologista formado pela USP e fundador do Centro Marian Weiss (CMW), clínica especializada no tratamento de pessoas portadoras de problemas nos pés, pé diabético e amputados dos membros superiores e inferiores.

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Passo Firme – 12.06.2012
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Ele já saltou de paraquedas de um avião e atravessou a nado o Canal da Mancha, façanhas impressionantes se considerarmos que Philippe Croizon perdeu seus braços e pernas depois de um choque elétrico. Agora, o atleta pretende concluir a volta ao mundo nadando. Seu companheiro ao longo dos próximos quatro meses será o nadador de longa distância francês Arnaud Chassery, de 44 anos. A dupla pretende atravessar quatro estreitos entre cinco continentes, um feito só realizado uma única vez.

“Faremos uma campanha para incentivar uma nova atitude diante da deficiência, sobretudo em países em desenvolvimento”, afirmou Croizon em uma coletiva de imprensa. Croizon aprendeu a nadar há cinco anos, utilizando membros artificiais, nadadeiras e o que restou de seus braços para tomar impulso na água. Em 2010, ele completou a travessia do Canal da Mancha.

Nadar entre os estreitos apresentará novos desafios: Croizon e Chassery cobrirão cerca de 85 quilômetros e passarão 45 horas na água, enfrentando as fortes correntes do Estreito de Gibraltar e diferenças extremas d temperatura: de 26º Celsius no Mar Morto a 0ºC no Estreito de Bering.

Veja o vídeo:

VOLTA AO MUNDO – Na primeira parte da viagem, partindo da França em 6 de maio, os atletas nadarão entre a Papua Nova Guiné e a Indonésia para ligar Austrália e Ásia. O próximo trecho, da Ásia à África, será através do Mar Vermelho, e em seguida, partem da África em direção à Europa pelo Estreito de Gibraltar, concluindo a viagem em meados de agosto na América com a travessia do Estreito de Bering.

“Vamos unir os cinco continentes de forma simbólica, somos apenas dois homenzinhos, mas seremos capazes de construir uma ponte entre os continentes”, declarou Croizon ao Sky News. “Isso significa que não estamos longe demais uns dos outros”, concluiu.

Com informações: Discovery 

Passo Firme – 13.05.2012
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