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O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (8) uma série de cuidados a serem tomados durante a realização das tradicionais festas juninas. De acordo com a pasta, o número de acidentes que resultam em queimaduras aumenta significativamente nesta época do ano em razão do uso de fogos de artifício e de fogueiras.

O alerta vale, sobretudo, para casos que envolvem crianças e que podem variar de queimaduras leves a gravíssimas, capazes de provocar a perda dos dedos das mãos ou mesmo de músculos.

A orientação é evitar fogos de artifício e, no caso de uso, não permitir que crianças manuseiem o produto. Outra medida de prevenção é não estourar foguetes próximo a residências, além de sempre utilizar equipamentos de proteção, já que o contato direto com a mão aumenta o risco de o rojão provocar uma amputação.

Em casos de acidente e quando a queimadura já tiver ocorrido, o ministério orienta que a vítima seja levada imediatamente ao serviço de saúde mais próximo. Não se deve estourar as bolhas que se formam nem passar cremes, pomadas ou qualquer tipo de solução caseira no ferimento.

Fonte: Agência Brasil

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Passo Firme – 08.06.2012
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O aumento do número de acidentes nas ruas durante o Carnaval levou a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) do Rio de Janeiro a programar para este domingo (12) a segunda edição da campanha de alerta à população “Folia sem Trauma. Não Faça Deste o Seu Último Carnaval”. O evento ocorrerá no calçadão central de Copacabana, no período das 9h às 14h.

O vice-presidente da Sbot, Vincenzo Giordano Neto, destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o principal objetivo é chamar a atenção das pessoas para o fato de que mesmo durante épocas festivas, como o carnaval, Natal e réveillon, a atenção tem que ser a maior possível em relação ao trânsito.

“A gente  tende a ser um pouco mais dispersivo, para não dizer  negligente, quando essas épocas mais festivas chegam”, disse. E os acidentes continuam ocorrendo, lotando as emergências dos hospitais. “Na verdade, elas lotam mais até do que no dia a dia normal, em que as pessoas estão indo para o trabalho”.

Giordano informou que devido ao sucesso da campanha feita pela asssociação no ano passado, com o apoio das secretarias Municipal e Estadual de Saúde do Rio, a campanha foi encampada pela Sbot nacional e pelas entidades regionais.

Será feito um alerta à população de que não existe momento certo para ocorrer um acidente. “Basta estar na rua”.  Este ano, a campanha traz uma inovação, que é a montagem de um circuito interativo, onde as pessoas terão a oportunidade de acompanhar as consequências da condução de veículos por motoristas alcoolizados, por exemplo. “A gente quer informar, mas de uma forma que leve a um moderado estado de choque de quem estiver participando da campanha”.

Em várias estações que serão montadas, os participantes poderão acompanhar desde o momento em que visualizam o acidente, passando pelo resgate do acidentado, sua admissão hospitalar, até o tratamento do paciente e possíveis sequelas. “Mostra a competência do atendimento e, ao mesmo tempo, a complexidade a que esse paciente está exposto depois que se envolveu em uma aparente simples colisão ou queda de moto. E vai até o final”.

O público receberá informações adicionais por meio de vídeos de campanhas mundiais que mostram, por exemplo, o impacto que o passageiro do banco de trás, sem cinto de segurança, pode ter em acidentes de colisão frontal,  quando é projetado para a frente e bate, “já com o peso de um elefante”, contra o condutor ou o carona do veículo.

Giordano disse ainda que os acidentes envolvendo automóveis contribuem para cerca de 15% do aumento na realização de cirurgias ortopédicas de urgência e emergência nos hospitais das redes públicas municipal e estadual nos feriados. “Porque o trauma, hoje, é endêmico no mundo”.

Ele explicou que na população economicamente ativa, que abrange desde o adolescente de 15 anos até o adulto abaixo de 40, o trauma de todas as lesões correlacionadas a isso constitui a principal causa de óbito e invalidez, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). “E a coisa é estratosférica se a gente projetar para 2040”.

Segundo o ortopedista, o trauma é tão endêmico que a expectativa é que vai haver, em poucos anos, dificuldade para internar pacientes de cirurgias eletivas, como a de prótese de joelho, porque os leitos estarão ocupados por pacientes do trauma.

Ele acredita que as campanhas farão com que a população entre em contato com esses dados “e, de uma forma levemente chocante, entenda que bater de carro nem sempre causa somente aquele arranhãozinho. Pode causar lesão muito mais grave”.

Fonte: Agência Brasil

Passo Firme – 12.02.2012
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