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Com 21 medalhas de ouro, país faz sua melhor campanha em Paralimpíadas; confira os destaques da competição, que chegou ao fim neste domingo

A alquimia nem sempre é a mais óbvia. Cada medalha de ouro dos Jogos Paralímpicos de Londres, assim como as olímpicas, é feita com apenas 1,34% de ouro, 92,5% de prata, 6,16% de cobre – e 100% de um esforço sobre-humano. O Brasil colheu 21 delas ao longo de 11 dias de competição na terra da Rainha e volta para casa com a campanha mais vitoriosa de sua história. A meta de ficar em sétimo lugar no quadro geral está cumprida, com 43 medalhas no total – 14 pratas e oito bronzes. O hábito de subir no pódio todo dia deve-se muito à natação e ao atletismo, mas não despreza a bocha, o futebol de 5, a esgrima, o judô e o goalball. Tem metal nobre à vontade para todos.

Com seis ouros de Daniel Dias e três de Andre Brasil, a natação volta de Londres como esporte brasieiro mais vitorioso – sem contar quatro pratas e um bronze. As 14 medalhas no total só perdem para o atletismo, que ganhou 18, sendo sete douradas. Os outros títulos paralímpicos do país vieram na bocha, em dose tripla, no futebol de 5 e na esgrima. Após superar Pequim 2008 (47 medalhas, 16 ouros), a meta agora é o milagre da multiplicação dos números para fazer mais bonito ainda dentro de casa, daqui a quatro anos, nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Enquanto o novo ciclo começa, confira os destaques da edição 2012.

Daniel Dias, uma usina de ouros

A piscina do Centro Aquático de Londres ficou pequena para ele. Nas seis provas individuais que disputou nas Paralimpíadas de 2012, Daniel Dias não quis saber de variar: faturou o ouro em todas. Foi o melhor do mundo nos 50m peito SB4 e em cinco provas da categoria S5: 50m borboleta, 50m costas, 50m livre, 100m livre e 200m livre. Com 15 medalhas em duas edições dos Jogos, sendo dez ouros, ele superou o nadador Clodoaldo Silva e a corredora Ádria Santos como maior medalhista paralímpico da história do país. O mais assustador é saber que a história ainda não acabou. Aos 24 anos, Daniel está apenas abrindo mais um ciclo olímpico, que vai terminar no Rio em 2016.

Alan Fonteles, o paraense de 20 anos que derrubou a lenda

Era noite de domingo em Londres, e Oscar Pistorius, a maior estrela dos Jogos, corria sozinho para o ouro nos 200m rasos T44. Quase sozinho. Com uma arrancada espetacular na reta final, um paraense de 20 anos correu como nunca e desbancou a lenda para ganhar um ouro histórico. E assim o mundo foi apresentado a Alan Fonteles. As próteses que impulsionaram sua reação foram alvos de críticas de Pistorius. E Pistorius foi alvo de críticas do planeta inteiro, que ameaçou vê-lo como mau perdedor. No dia seguinte, o sul-africano pediu desculpas, e tudo voltou ao normal: nas outras três provas, chegou à frente do brasileiro e fechou sua campanha com dois ouros e uma prata.

Terezinha Guilhermina e a maior lição de todas

Se há quem veja no atleta-guia apenas um coadjuvante nas competições de atletismo, Terezinha Guilhermina discorda. E mostrou isso para um Estádio Olímpico lotado. Já na parte final da prova de 400m T12, o guia Guilherme Santana tropeçou e foi ao chão. A cega mais rápida do mundo ainda tinha chances de pódio, mas optou pela solidariedade. Jogou-se na pista e lá ficou, até Guilherme levantar para os dois cruzarem juntos a linha de chegada em último lugar. O ato nobre foi recompensado no dia seguinte, quando a dupla ganhou o ouro e quebrou o recorde mundial nos 100m T11. Foi o segundo ouro de Terezinha, que também venceu nos 200m.

O futebol que tem o hábito de trazer medalhas de ouro

A derrota de Neymar & Cia para o México na final das Olimpíadas ainda estava fresca na memória quando a seleção brasileira de futebol de 5 abriu sua campanha nas Paralimpíadas. A busca do ouro não era exatamente uma pressão, estava mais para rotina, já que a luta era pelo tricampeonato. E assim foi. Com uma vitória por 2 a 0 sobre a França – algoz nos campos – aequipe verde-amarela garantiu o título. Festa principalmente para Marquinhos, Bill e o goleiro Fábio, que também estavam nas campanhas de Atenas 2004 e Pequim 2008.

Brasil, o país da bocha

Nas Olimpíadas, nem tem. Pouco popular no Brasil, a bocha verde-amarela surpreendeu o torcedor em Londres. Com três ouros e um bronze, foi o terceiro esporte mais laureado do país na campanha em Londres. A trajetória vitoriosa começou com Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, que conquistaram o bicampeonato nas duplas. Depois, Dirceu repetiu a dose no individual, e Maciel Santos completou a trinca de ouros – Eliseu ainda ganhou um bronze.

Entre os gringos, o show dos super-humanos

Como era de se esperar, Oscar Pistorius atraiu todos os holofotes com os ouros nos 400m T44 e no revezamento 4x100m. Mas a maior coleção de ouros nas Paralimpíadas ficou com a australiana Jacqueline Freney. A rainha paralímpica da natação venceu todas as oito provas que disputou na piscina do Centro Aquático. No tênis de cadeira de rodas, o fenômeno atendia pelo nome de Esther Vergeer. A musa holandesa faturou mais um ouro e não perde uma partida desde 2003. No tênis de mesa, a polonesa Natalia Partyka venceu a disputa na classe 10. E lembra Pistorius por também competir nas Olimpíadas – tem duas participações.

Por fim, não dá para passar pelos Jogos de Londres sem citar a incrível história de Alessandro Zanardi. O italiano, que já foi piloto de Fórmula 1, sofreu um acidente grave aos 34 anos e teve de amputar as duas pernas. Sem esquecer a velocidade, abraçou o ciclismo paralímpico e brilhou ao conquistar dois ouros: na categoria H4 do contra-relógio e na prova de estrada. Para um evento de âmbito mundial marcado pela superação, difícil imaginar exemplo melhor.

Confira todas as medalhas do Brasil nas Paralimpíadas de Londres, dia a dia:

30 de setembro
Andre Brasil – prata nos 200m medley SM10
Daniel Dias – ouro nos 50m livre S5
Michele Ferreira – bronze no judô categoria até 52kg

31 de agosto
Lúcia Teixeira – prata no judô categoria até 57kg
Daniele Bernardes – bronze no judô categoria até 63kg
Andre Brasil ouro nos 50m livre S10
1º de setembro
Andre Brasil – ouro nos 100m borboleta S10
Antônio Tenório – bronze no judô da categoria até 100kg
Daniel Dias – ouro nos 200m livre da S5 de natação
2 de setembro
Yohansson Nascimento – ouro nos 200m T46
Alan Fonteles – ouro nos 200m T44
Terezinha Guilhermina e Jerusa Geber – ouro e prata nos 200m T11
3 de setembro
Odair Santos – prata nos 1.500m T11
4 de setembro
Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos – ouro na classe BC4 na disputa de pares mistos
Andre Brasil – prata nos 100m costas S10
Daniel Dias – ouro nos 100m peito SB4
Yohansson Nascimento – prata nos 400m T46
Felipe Gomes e Daniel Silva – ouro e prata nos 200m T11
Jonathan Santos – bronze no lançamento de disco F40
5 de setembro
Jovane Guissone – ouro na categoria B da esgrima
Terezinha, Jerusa Santos e Jhulia Santos – ouro, prata e bronze nos 100m rasos T11
6 de setembro
Edênia Garcia – prata nos 50m costas S4 da natação
Daniel Dias – ouro nos 50m costas da natação
Andre Brasil e Phelipe Rodrigues – ouro e prata nos 100m livre S10 da natação
7 de setembro
Daniel Dias – ouro nos 50m borboleta da natação
Joana Silva – bronze nos 50m borboleta na natação
Goalball – prata no masculino
Lucas Prado – prata nos 400m T11

8 de setembro
Shirlene Coelho – ouro no lançamento de dardo F37/38
Eliseu dos Santos – bronze na bocha BC4
Maciel Santos – ouro na bocha BC2
Brasil – ouro no futebol de 5 (tricampeonato)
Daniel Dias – ouro 100m livre S5 na natação
Dirceu Pinto – ouro na bocha BC4 (bicampeonato)
Lucas Prado e Felipe Gomes – prata e bronze nos 100m rasos T11
Claudiney Batista – prata no lançamento de dardo F57/58

9 de setembro
Tito Sena – ouro na maratona T46

Fonte: Globo Esporte

Passo Firme – 09.09.2012
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Recordista mundial em cinco das oito provas que vai disputar, nadador está perto de superar recorde de 13 medalhas de Clodoaldo Silva e Ádria Santos

O sorriso cativante e o carisma continuam os mesmos. Nem a barba de “colocar medo nos adversários” cultivada nas últimas semanas foi capaz de mudar isso. Entretanto, o Daniel Dias que chega a Londres para disputa dos Jogos Paralímpicos é outro, bem diferente do que desembarcou em Pequim quatro anos atrás. De fã de Clodoaldo Silva, ele se transformou em ídolo. De revelação na China, ele se tornou a maior estrela de uma delegação de 182 atletas e principal condutor do país na missão de chegar ao inédito sétimo lugar no quadro de medalhas.

Com o visual alterado provisoriamente, já que o acordo com o treinador Marcos Rojo prevê cara limpa na estreia nos Jogos, quinta-feira, Daniel mergulha na piscina do Parque Aquático de Londres para dar continuidade a algo que se tornou constante em sua vida: subir ao pódio. Dono de nove medalhas em Pequim-2008 (quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze), o paulista de Campinas disputará oito provas na capital britânica e pode se consolidar como maior atleta paralímpico da história do Brasil no ato final de um ciclo que também inclui 11 medalhas de ouro no Parapan de Guadalajara-2011, oito de ouro e uma de prata no Mundial da Holanda-2010 e o prêmio Laureus de 2009.

“Quero representar bem o país e me sinto muito honrado por estar aqui entre atletas como Terezinha (Guilhermina), André Brasil, Clodoaldo Silva, Antônio Tenório… Pequim foi fantástico e espero que aqui também seja. Lá foi algo mais sem responsabilidade. Tinha feito um grande Parapan, mas em nível mundial eu ainda não era muito conhecido. Depois disso, foram quatro anos fantásticos. Ganhei o Laureus, o ‘Oscar do Esporte’, e espero carimbar essas conquistas fechando o ciclo com medalhas de ouro”, disse.

Como se não bastassem as conquistas já listadas, Daniel Dias conta ainda em seu currículo com outros oito ouros no Parapan do Rio-2007, além de três ouros e duas pratas em seu Mundial de estreia, na África do Sul, em 2006. Trajetória avassaladora de quem sequer pensava em se tornar um atleta até Atenas-2004, quando descobriu um mundo de possibilidades ao se encantar com os seis ouros e uma prata de Clodoaldo Silva.

Oito anos depois, o mesmo Clodoaldo virou adversário na classe S5 (nadadores com limitações físico-motoras) e pode ver o fã superá-lo no posto de maior medalhista paralímpico do Brasil. Atualmente, o “Tubarão das Piscinas”, que compete em quatro provas em Londres, enverga 13 pódios (seis ouros, cinco pratas e dois bronzes), assim como a ex-velocista Ádria Santos (quatro ouros, oito pratas e um bronze).

Daniel, que tem nove, pode voltar ao Brasil com 17 no total. A marca, no entanto, está longe de ser prioridade para o nadador.

“Foi tudo muito rápido (na carreira). Não parei para pensar nisso (recorde) e procuro nem pensar. Quero fazer o meu trabalho dentro da piscina. Se o meu melhor naquele momento for uma medalha de ouro, vou ficar extremamente feliz. Superar um grande atleta como o Clodoaldo será espetacular, fantástico, mas se não acontecer também vou ficar feliz. Quero focar nas minhas provas e ajudar os companheiros nos revezamentos”, afirmou.

Apesar do discurso humilde, Daniel Dias sabe que superar a marca de 13 medalhas em Londres é uma tendência. O brasileiro é recordista mundial em cinco das seis provas individuais que irá disputar: 50m, 100m e 200m nado livre, 50m costas e 50m borboleta, todas na classe S5. Ele ainda entra na água pelos 100m peito na SB4 – também para atletas com limitações físico-motoras – e nos revezamentos 4 x 100m medley e livre com pontuação máxima de 34 no somatório da classificação funcional dos atletas.

“Espero, sim, medalhas nas seis individuais. Não posso garantir as cores, mas vou dar o meu melhor para quem sabe sair com seis ou cinco ouros”. A primeira prova de Daniel Dias em Londres será os 50m livre, que tem as eliminatórias marcadas para a manhã de quinta-feira. Antes, porém, o nadador tem uma missão importante: será o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos, quarta-feira, no Estádio Olímpico.

Fonte: Globo Esportes

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Passo Firme – 26.08.2012
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A delegação terá mais de 300 pessoas, entre competidores, guias, técnicos, auxiliares e profissionais da área de saúde

Faltando ainda mais de dois meses para o início dos Jogos Paralímpicos de Londres, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) anunciou na última quarta-feira (20) a convocação dos 182 atletas que representação o Brasil na competição, sendo 115 homens e 67 mulheres. A delegação terá mais de 300 pessoas, entre competidores, guias, técnicos, auxiliares e profissionais da área de saúde.

‘Com esta convocação, a delegação brasileira que disputará os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 toma forma. A equipe será formada por atletas e comissão técnica de altíssimo nível. Tenho confiança extrema em cada integrante desta equipe. O CPB fará o possível para oferecer a melhor estrutura em Londres para que o Brasil alcance seu principal objetivo nesta edição das Paralimpíadas, que é levar o País ao seu melhor resultado de todos os tempos”, comentou o presidente do CPB, Andrew Parsons.

A maior parte da delegação brasileira está no atletismo, com 35 atletas e outros 14 atletas-guia, que acompanham os corredores que têm deficiência visual. A natação também terá equipe grande, com 20 atletas, entre eles, André Brasil e Clodoaldo Silva, dois maiores nomes do esporte paralímpico brasileiro na atualidade.

O Brasil será representado ainda no basquete em cadeira de rodas feminino (12 atletas), bocha (sete), ciclismo (dois), esgrima em cadeira de rodas (um), futebol de cinco (dez), futebol de sete (12), golball masculino e feminino (12), halterofilismo (cinco), hipismo (quatro), judô (10), remo (oito), tênis de mesa (14), tênis em cadeira de rodas (cinco), tiro esportivo (um), vela (dois) e voleibol sentado masculino e feminino (22).

Entre os brasileiros paralímpicos, destaque também para Bruno Langraf, ex-goleiro do São Paulo que sofreu um acidente de carro em 2006, na véspera da final da Libertadores daquele ano, e ficou tetraplégico. Ele estará em Londres na vela, classe Skud 18, ao lado de Elaine Cunha.

Fonte: RAC / Agência Estado

Passo Firme – 24.06.2012
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O programa visa preparar atletas brasileiros com algum tipo de deficiência para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O nadador Clodoaldo Silva é um dos contemplados pelo programa de apoio

A partir desta quarta-feira, os principais atletas paralímpicos do Brasil contarão com incentivos promovidos pelo Rio de Janeiro e pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) para o dia-a-dia: bolsa em dinheiro, material esportivo, estrutura para treinamento e suplementos. Esses itens fazem parte do programa de apoio chamado Time Paralímpico, que será lançado no Parque Aquático Maria Lenk.

O objetivo é ajudar na evolução do esporte paralímpico especialmente com foco nos Jogos de 2016, que serão sediados pela capital fluminense. Comparecerão ao evento o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor, e o presidente do CPB, Andrew Parsons.

“Essa iniciativa certamente dará melhores condições a esse grupo de atletas para sua preparação final para Londres 2012 e todo o ciclo que levará ao Rio 2016. É muito importante que a cidade anfitriã das Paralimpíadas em 2016 tenha seus atletas participando com destaque na maior competição do planeta”, apontou o dirigente do CPB.

A iniciativa também vai contemplar atletas-guia, que competem junto a corredores cegos. Entre os destaques selecionados para o projeto estão o nadador Clodoaldo Silva e a atleta Roseane dos Santos. Ao todo, serão 21 integrantes. “Esse projeto vai dar o apoio financeiro e estrutural para que esses meninos façam um trabalho ainda melhor”, exaltou Georgette Vidor.

Confira a lista dos integrantes do Time Rio

Caio Amorim Muniz de Oliveira – Natação
Camille Rodrigues Ferreira Cruz – Natação
Clodoaldo Francisco da Silva – Natação
Diogo Cardoso da Silva – Atletismo
Diogo Ualisson Jeronimo da Silva – Atletismo
Fábio Dias de Oliveira Silva – Atletismo (atleta-guia)
Felipe De Souza Gomes – Atletismo
Jhulia Karol dos Santos – Atletismo
Jonathan de Souza Santos – Atletismo
Jorge Luiz Silva de Souza – Atletismo
Justino Barbosa dos Santos – Atletismo (atleta-guia)
Karla Ferreira Cardoso – Judô
Laércio Alves Martins – Atletismo (atleta-guia)
Lucas Prado -Atletismo
Marivana Oliveira da Nóbrega – Atletismo
Paula Nascimento Carrijo Bento – Atletismo
Phelipe Andrews Melo Rodrigues – Natação
Roberto Julian Santos da Silva – Judô
Roseane Ferreira dos Santos – Atletismo
Viviane Ferreira Soares – Atletismo
Wilians Silva de Araújo – Judô

Fonte: Portal Terra

Passo Firme – 24.01.2012
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