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Situada em Teresina, capital do Piauí, a oficina ortopédica credenciada ao SUS já realizou mais de 16 mil atendimentos apenas este ano

Em funcionamento desde 2008, o parque industrial da oficina ortopédica (foto) do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), hoje, é modelo em fabricação de produtos ortopédicos para todo o país. É de lá que saem aparelhos que devolvem autonomia para muitos piauienses. A oficina confecciona, sob medida, desde palmilhas e sapatos ortopédicos a próteses e órteses, de acordo com a demanda de pacientes internos, particulares e do Sistema Único de Saúde (SUS).

Recomendado pelo Ministério da Saúde como referência para o resto do país, a estrutura e a qualidade do trabalho desenvolvido na oficina ortopédica do Ceir já despertou o interesse de representantes de vários Estados brasileiros, como Espírito Santo e Rio Grande do Norte. Em outubro último, uma delegação de médicos da Alemanha, em visita ao local, chegou a afirmar que a infraestrutura oferecida pelo centro atende até mesmo aos padrões internacionais de excelência no que tange a tratamentos de reabilitação.

Além da qualidade dos produtos, o Ceir é destaque em atendimento. Só em 2011, foram mais de 11 mil atendimentos em todo o Estado, na área de oficina ortopédica. Até setembro deste ano, o número aumentou 30% em relação a 2011. Isso significa que em 2012, mais de 16 mil atendimentos foram realizados sob prescrição médica através de solicitação junto à Central do SUS, em Teresina, ou Secretaria de Saúde, nos municípios do interior do Estado.

“O parque industrial da oficina ortopédica conta com equipamentos de alta tecnologia e de última geração, o que permite a produção de órteses e próteses mais leves e confortáveis, possibilitando melhores condições de uso”, explica o coordenador da oficina ortopédica Paulo André Ramos.

HISTÓRIAS DE SUCESSO – Além de produzir órteses e próteses, a oficina ortopédica é responsável pela concessão de cadeira de rodas, muletas, bengalas e andador, que auxiliam na locomoção de pacientes, como o pequeno Eluízio Soares, de oito anos. A mãe, Leandra Soares, conta que há mais de dois anos Eluízio se locomove sob o auxílio da órtese, recebida gratuitamente através do SUS.

“Antes, meu filho caia muito, porque ele tem os pés abertos desde que nasceu, mas com a órtese eu o vejo andar pra lá e pra cá como uma criança sem tantas limitações”, diz a dona de casa Leandra Soares. “Se não fosse o Ceir, eu não teria condições de comprar, porque o aparelho é muito caro”, ressalta.

De acordo com Paulo André Ramos, os produtos são confeccionados sob moldes específicos, conforme a necessidade de cada paciente. “Confeccionamos de forma personalizada, de modo que proporcione maior independência e conforto para o paciente”, explica o coordenador, destacando que o recebimento do equipamento se dá em até oito dias após tirar os moldes.

“Com o uso da prótese melhora 100%, a gente até supera o trauma”, relata Francisco Leonardo Pereira. De paciente a funcionário, Leonardo, de 27 anos, foi beneficiado por uma prótese do Ceir em 2009, quando precisou substituir o pé esquerdo perdido em um acidente de carro. O jovem, hoje, auxilia na produção de equipamentos ortopédicos, que beneficiarão outras pessoas em todo o Estado.

Como é o caso do aposentado Airton José Conde (foto), que já recebeu órteses e cadeira de rodas. “O tratamento do Ceir é essencial para reabilitação. Além de receber os equipamentos para melhorar nosso dia-a-dia, conto com o apoio e preparo de uma equipe médica multiprofissional”, destaca o aposentado portador da Síndrome de Guillain-Barré, que causa dormência em todo o corpo, por isso a necessidade de auxílio para a locomoção.

Fonte: CEIR

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Centro nordestino é considerado referência internacional em reabilitação

Passo Firme – 16.11.2012
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Delegação de médicos alemães conheceu a estrutura, o trabalho e os projetos do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), localizado no Estado do Piauí, e o considerou referência internacional na área de reabilitação.

Na última sexta-feira (5), uma delegação de médicos do Hospital de Trauma de Berlim (UKB), na Alemanha, conheceu a estrutura, o trabalho e os projetos do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), situado em Teresina, capital do Piauí. A visita aconteceu com o objetivo de firmar parceria de cooperação entre as duas instituições, por meio de intercambio entre profissionais e estudantes da área de saúde e reabilitação.

A delegação, composta de setes profissionais do UKB, em sua maioria médicos, foi acompanhada pelo presidente da Associação Reabilitar, o neurocirurgião Benjamim Pessoa Vale, que explicou todo o modelo de gestão do Ceir, apresentou as instalações do Centro e explanou sobre os planos de expansão da instituição, como o Hospital de Reabilitação do Ceir.

“O Ceir não somente atinge o padrão de referência nacional, mas internacional. Aqui está sendo desenvolvido um trabalho excelente”, comentou o Diretor Chefe do Hospital de Trauma de Berlim, Axel Ekkernkamp.

O secretário de Saúde do Estado, Ernani Maia, explicou que os dois países manterão apoio mutuo. “Através de convênio, nós iremos levar profissional e estudantes a Berlim e, também, recebê-los aqui no Estado. Será uma troca de conhecimentos entre o Piauí e a Alemanha. Esse convênio acontecerá com o apoio do Ceir e de outras instituições da área de pesquisa, saúde e reabilitação” esclarece.

A comitiva alemã foi acompanhada ainda pelo superintendente executivo do Ceir, Francisco Alencar e pelo o Superintendente Multiprofissional do Ceir, Aderson Luz.

Fonte: Portal do Governo do Piauí

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Passo Firme – 10.10.2011
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Terapia envolve atividades que estimulam a criatividade e auto-estima do paciente

Pintar quadros, enfeitar caixas, desenhar, cobrir, colar, modelar. São com essas atividades que o setor de arte reabilitação do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), em Teresina-PI, auxilia no tratamento de reabilitação de pacientes com deficiência física. O tratamento envolve atividades que desenvolvem a criatividade e auto-estima do paciente.

Para Marta Diana (foto), 69 anos, que faz reabilitação no Ceir há pouco mais de um mês, depois de um Acidente Vascular Cerebral ocorrido em 2011, a terapia é uma forma de alivio e bem estar. “Nunca tinha pintado, mas quando chego ao Ceir e começo a terapia me sinto muito bem. É realmente um alivio”, esclarece.

Mãe de seis filhos e avó de treze netos, Marta conta que já sente melhoras com o tratamento. Os movimentos de membros superiores e inferiores, que foram prejudicados com o AVC, já ganham mais força e desenvolvimento depois do tratamento.

BAZAR – A jovem senhora é também uma das dezenas de pacientes que terá quadros expostos durante o I BazArt do Ceir. O evento, que acontece nesta quarta-feira (19), visa proporcionar que mais pessoas conheçam o trabalho da arte reabilitação, além de comercializar as telas feitas durante a terapia.

“O nosso acervo de telas é grande e queremos que mais pessoas conheçam as potencialidades dos nossos pacientes. É também mais uma maneira de trabalhar a auto-estima deles”, explica a terapeuta do setor de arte reabilitação Emanoella Sato, acrescentando que o dinheiro arrecadado com o bazar será revertido para melhorias no setor de arte reabilitação.

Fonte: Viagora Piauí

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Passo Firme – 17.09.2012
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Sandra Wegner*

Um ou mais membros se foram. Entre os jovens, mais comumente por acidente de trânsito, principalmente de moto, ou por acidente de trabalho (ex: choque elétrico de alta tensão). Entre os idosos, é mais frequente por problema vascular, geralmente diabetes. É também uma sequela de doença meningocócica. Câncer de ossos também é causa entre os jovens. São amputações adquiridas, com prevalência majoritária dos membros inferiores. Por extensão de conceito, incluem ausências de membros congênitas. Não importa, as consequências e a forma de reabilitar são as mesmas.

Temos o problema: o corpo ficou assimétrico. O centro de gravidade mudou um pouco de lugar – deslocou-se levemente para o lado onde sobrou mais massa corporal. O corpo se desequilibra – é como se o amputado passasse a carregar uma bolsa de compras daquele lado, não apenas por poucos minutos, porém permanentemente. Aquela inclinação para contrabalançar o desequilíbrio é procedida 24h e pode desalinhar a coluna e outras partes corporais. É necessário fortalecer a musculatura adequada para ela reagir contra esta inclinação e manter o corpo ereto e alinhado.

A percepção do corpo no ambiente espacial também mudou. A relação com objetos e corpos próximos ficou diferente, o “golpe de vista” para não esbarrarmos deve ser retreinado. Fora a imagem corporal, a visão do corpo, sua aparência diferente… Estranhamos a nós mesmos, temos medo da reação dos outros a este nosso corpo com nova forma.

O retreinamento do equilíbrio com a nova distribuição de forma e massa corporal é o campo de atuação por excelência da água. Normalmente, já ficamos instáveis na água, portanto nada de mais em ter surgido um elemento adicional de desequilíbrio – a amputação. Todo um conjunto de músculos é treinado para impedir que o corpo flutuando de costas gire, outro conjunto é treinado para propiciar a passagem da posição de costas para a posição em pé, outro conjunto é treinado para manter o paciente ereto e equilibrado.

A amputação requer a atuação de outros músculos que aqueles atuantes antes da amputação, porém a maneira de proceder a esta ativação e fortalecimento muscular é similar. Ademais, os centros de equilíbrio cerebrais recebem estímulos diferenciados, “chamando” por comandos de reequilíbrio diferentes dos habituais em virtude da falta do membro amputado. Ocorre um processo de reaprendizagem motora.

A maior liberdade de movimento na água contribui à autoestima. Na piscina, muletas, bengalas, próteses são desnecessárias. A flutuação e a pressão hidrostática atuam como elementos de sustentação. O convívio com outros é estimulante.

Técnicas de relaxamento passivo que embalam e são acolhedoras e aconchegantes soltam músculos tensos com a responsabilidade de compensar a falta de sustentação decorrente da ausência do membro e também aliviam mentes preocupadas com a nova situação de vida, com a autoimagem prejudicada, com o relacionamento com os outros. Depois de atividades aquáticas, o mundo se modifica, fica mais cor de rosa, com certeza. Agora, a todo vapor para enfrentá-lo!

Fonte: Globo Esporte / Eu Atleta

* Sandra Wegner é professora de Educação Física (UERJ) e Fisioterapeuta (IBMR), com formação internacional em Fisioterapia Aquática (Hidroterapia) com o Dr. Johan Lambeck. Mestre em Educação Especial (Uerj). Sócia-diretora da Hidrovida Atividades Aquáticas no Rio de Janeiro. Site: www.hidrovida.com.br

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Hidroginástica como terapia de reabilitação física

Passo Firme – 13.07.2012
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Um exercício que não oferece tanto desgaste físico e não tem qualquer restrição de idade ou sexo. Essas são algumas das características [e vantagens] da prática da hidroginástica, usada atualmente por muitos centros de reabilitação como mais uma modalidade da reabilitação de amputados e demais pessoas com deficiência física. A finalidade da hidroginástica é melhorar o condicionamento, agilidade e flexibilidade do paciente, atuando também como forma preventiva de evitar futuras patologias.

De acordo com Slania Bastos, reabilitadora física do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), situado em Teresina-Pi, a modalidade começou a fazer parte do quadro de terapias do Centro para oferecer aos pacientes mais uma modalidade de tratamento. “É uma opção a mais para os pacientes que, dentro das piscinas, trabalham exercícios para potencializar os movimentos, treinar equilíbrio, dentre outras contribuições. Não existe restrição de idade para a hidroginástica”, explica.

Combinação das palavras gregas hydor (água) e etherapéia (tratamento), a palavra hidroterapia tem grande prestígio como forma alternativa de prevenção e tratamento para pacientes com algum tipo de deficiência. Quando usada como terapia, a técnica deve ser conduzida preferencialmente um fisioterapeuta, que fará a junção de dos exercícios aquáticos com a terapia mais indicada para tratar a patologia.

Francisca Maria, 48 anos, há dois anos teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que deixou sequelas na parte motora da jovem senhora. Ela iniciou o tratamento há dois anos e, apesar das conquistas serem paulatinas, afirma que as terapias contribuem muito em sua melhora diária e a hidroginástica tem se destacado entre as terapias. “Sinto-me melhor depois do tratamento, hoje já consigo caminhar e ser mais independente”, explica.

Já a companheira de terapia Ivanildes Mendes, 58 anos, também foi acometida por um AVC e confirma que a hidroginástica é uma terapia que contribui em todos os fatores para o tratamento e completa que a água a faz sentir-se melhor e mais livre.

Com informações de Ceir

Passo Firme – 03.07.2012
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Realizado no último sábado (12), a I Jornada do Centro Integrado de Reabilitação – ReabCEIR foi considerado um sucesso, reunindo cerca de 130 profissionais e estudantes para tratar de temas relacionados à reabilitação física, a experiência do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) e da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

De acordo com o coordenador clínico do Ceir, Leonardo Halley, a Jornada cumpriu seus objetivos. “Desde que o Ceir surgiu, há pouco mais de três anos, tem esse propósito de realizar eventos científicos. Estamos começando com essa Jornada, e a partir de agora, devemos realizar novos eventos também. Além disso, procuramos integrar às nossas experiências, os ensinamentos da AACD, que sempre é nossa parceira”, afirmou.

Já a neuropediatra Vanessa van der Lindem, gerente médica da AACD de Recife, afirmou a importância da jornada realizada pelo Ceir no Piauí, uma vez que são poucas as ações no Nordeste. “No Nordeste, são poucos os Centros que trabalham com doenças neuromusculares de uma maneira em geral. São doenças raras e é importante saber reconhecer essa patologia e saber quais os tratamentos disponíveis. É preciso ter uma equipe multidisciplinar preparada para fazer o tratamento adequado”,acrescentou.

MODELO – As políticas públicas desenvolvidas para pessoa com deficiência no Piauí serviram de modelo para a elaboração do Plano Nacional de Ação para Pessoa com Deficiência, que será lançado pela presidente Dilma Rousseff, no dia 17 de novembro, em Brasília. A Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência participa do lançamento do plano, que vai utilizar a experiência do Piauí na área de reabilitação, como o modelo para todo o país.

A iniciativa envolve 12 ministérios e aplicará recursos de R$ 9 bilhões. De acordo com o secretário Helder Jacobina, é o modelo do Centro Integrado de Reabilitação será a base das clinicas de reabilitação a serem implantadas em todo o Brasil. “É gratificante vendo a nossa experiência sendo reconhecida, e servindo de modelo de atendimento para pessoa com deficiência”, frisou.

O Piauí avançou na aplicação de políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. Com várias ações especificas, dentre elas estão os Fóruns Regionais de Políticas Públicas realizados este ano em 6 territórios do estado, capacitando mais de 12 mil pessoas, e realizando a entrega de quase 3 mil próteses, órteses e cadeiras de roda, além da entrega de mais mil carteiras do passe livre intermunicipal.

Para o 2012 será realizada Conferência Estadual da Pessoa com Deficiência, onde serão mais políticas públicas para o setor “na verdade a conferência é o primeiro passo para a Conferência Nacional que vai discutir as diretrizes para a pessoa com deficiência, que devem ser adotadas pelo Governo Federal”, pontuou Jacobina.

Fonte: Ccom e 180 Graus

Passo Firme – 16.11.2011

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O encontro vai reunir médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, musicoterapeutas e estudantes.

O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) realiza a partir das 8 horas deste sábado (12), uma jornada para discutir o trabalho de reabilitação física desenvolvido na instituição e promover a troca de experiências e o aperfeiçoamento dos profissionais que atuam na área de reabilitação no Estado do Piauí.

O encontro, denominado I Jornada do Centro Integrado de Reabilitação – ReabCEIR –, vai reunir médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, musicoterapeutas e estudantes da área de saúde. A proposta é capacitar os profissionais de saúde e estudantes com interesse em reabilitação, abordando temas acerca do tratamento de doenças neuromusculares, indicação de órteses de membros inferiores, fisioterapia aquática, avaliação neuropsicológica, comunicação alternativa e outros tratamentos de reabilitação.

A Jornada contará com a presença de profissionais da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) e do Ceir. É o caso da palestra sobre indicações de órteses de membros inferiores que será ministrada pela fisioterapeuta Simone Albuquerque, da AACD de Recife. Os produtos ortopédicos, dependendo de cada caso clínico, são fundamentais para a progressão da reabilitação do paciente.
No total serão 12 palestras que também contemplam as experiências de sucesso do Ceir na área de reabilitação. O Centro, em pouco mais de três anos de existência, se tornou referência nacional no tratamento de pacientes com deficiência física.

As inscrições podem ser realizadas no Ceir, localizado na Avenida Higino Cunha, 1515. Mais informações pelo telefone (86) 3198-1500.

Programação do ReabCEIR:

MANHÃ

8h30 às 9h – Papel da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com doenças neuromusculares – Fisioterapeuta Ana Cláudia Menezes (AACD Recife)

9h às 9h30 – Acompanhamento respiratório de pacientes com doenças neuromusculares – Fisioterapeuta Alessandra Calado (AACD Recife)

9h30 às 10h – Distrofia muscular de Duchenne / Becker – Dra. Vanessa van der Linden (AACD Recife)

10h às 10h30 – Intervalo

10h30 às 11h – Indicações de órteses de membros inferiores – Fisioterapeuta Simone Albuquerque (AACD Recife)

11h às 11h30 – Atrofia muscular espinhal infantil – Vanessa van der Linden (AACD Recife)
11h30 às 12h – Prescrição de cadeira de rodas e adaptações para AVDs em pacientes com paralisia cerebral – Terapeuta ocupacional Irene Beltrão (AACD Recife)

TARDE

14h às 14h30 – Avaliação neuropsicológica na paralisia cerebral e na lesão encefálica infantil adquirida – Psicóloga Ana Carla Freitas (AACD Recife)

14h30 às 15h – Comunicação alternativa – Fonoaudióloga Luciana Valois (AACD Recife)

15h às 15h30 – Reabilitação na lesão medular – Leonardo Halley (Ceir Teresina)

15h30 às 16h – Intervalo

16h às 16h30 – Estratégias de estimulação cognitiva – Psicóloga Maria Andréia Marques (Ceir Teresina)

16h30 às 17h – Reabilitação virtual – Fisioterapeuta Leonardo Raphael Soares (Ceir Teresina)

17h às 17h30 – Musicoterapia no Ceir  – Musicoterapeuta Nydia Rego (Ceir Teresina)

Encerramento

Fonte: Portal Piauí

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Passo Firme – 11.11.2011
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O evento, que está com as inscrições abertas, será realizado no Ceir, em Teresina, no dia 12 de novembro

A experiência acumulada de mais de três anos na área de reabilitação de pessoas com deficiência física e/ou motora no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) será discutida durante a I Jornada do Centro Integrado de Reabilitação – ReabCEIR, no dia 12 de novembro. A proposta da ReabCEIR é divulgar o trabalho pioneiro de reabilitação física desenvolvido na instituição e promover a troca de experiências entre profissionais, estudantes e pessoas interessadas na área.

Médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, musicoterapeutas, reabilitadores desportivos, odontólogos, assistentes sociais e estudantes da área de saúde podem participar do evento. A ideia também é promover o aperfeiçoamento das pessoas que atuam na área de reabilitação no estado do Piauí e difundir os métodos praticados no Centro Integrado de Reabilitação.

As palestras serão ministradas por profissionais que atuam na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) de Recife, que é uma instituição conhecida nacionalmente pelo excelente trabalho realizado no tratamento da pessoa com deficiência, e também por profissionais do Ceir.

PROGRAMAÇÃO

8h30 às 9h – Papel da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com doenças neuromusculares – Fisioterapeuta Ana Cláudia Menezes (AACD – Recife)

9h às 9h30 – Acompanhamento respiratório de pacientes com doenças neuromusculares – Fisioterapeuta Alessandra Calado (AACD – Recife)

9h30 às 10h – Distrofia muscular de Duchenne / Becker – Drª Vanessa van der Linden (AACD – Recife)

10h às 10h30 – Intervalo

10h30 às 11h – Indicações de órteses de membros inferiores – Fisioterapeuta Simone Albuquerque (AACD – Recife)

11h às 11h30 – Atrofia muscular espinhal infantil – Drªa Vanessa van der Linden (AACD – Recife)

11h30 às 12h – Prescrição de cadeira de rodas e adaptações para AVDs em pacientes com paralisia cerebral – Terapeuta Ocupacional Irene Beltrão (AACD Recife)

14h às 14h30 – Avaliação neuropsicológica na paralisia cerebral e na lesão encefálica infantil adquirida – Psicóloga Ana Carla Freitas (AACD Recife)

14h30 às 15h – Comunicação alternativa – Fonoaudióloga Luciana Valois (AACD – Recife)

15h às 15h30 – Reabilitação na lesão medular – Dr Leonardo Halley (CEIR – Teresina)

15h30 às 16h – Intervalo

16h às 16h30 – Estratégias de estimulação cognitiva – Psicóloga Maria Andréia Marques (CEIR – Teresina)

16h30 às 17h – Reabilitação virtual – Fisioterapeuta Leonardo Raphael Soares (CEIR – Teresina)

17h às 17h30 – Musicoterapia no CEIR  – Musicoterapeuta Nydia Rego (CEIR  – Teresina)

Encerramento

As inscrições para o ReabCEIR estão sendo realizadas na sede do Ceir, no setor da Administração. As vagas são limitadas. Informações: (86) 3198-1500 ou www.ceir.org.br

Fonte: Site 180 Graus

Passo Firme – 24.10.2011
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Por Ciara Carvalho

Foi assim. Sozinho. Sem conversa, sem cuidado, sem parede para se encostar, sem colo de mãe para chorar que Wandoberg, aos 23 anos, fez a pior descoberta de sua vida. Puxou o lençol branco que lhe cobria o corpo e desabou. Só conseguia enxergar um pé. O direito. O esquerdo não existia mais. Com o corpo todo quebrado, em cima de uma cama de hospital público, só lhe restou explodir. Gritou, xingou, pediu para morrer. Entrou em choque. Não era só o pé esquerdo que lhe haviam cortado. Tinham lhe arrancado a perna.

Wandoberg não sabia. Mas sua tragédia virou a tragédia nossa de cada dia. Ele pilotava uma Honda CG, motor 150 cilindradas, quando teve o joelho dilacerado por outro motoqueiro que fez uma curva a 120 km/h. Enlouquecido, o piloto bateu de frente com Wandoberg e sua CG. Moto atropelando moto. Morto de um lado. Mutilado do outro. Solitário em sua cama de hospital, o jovem se viu, em fração de segundos, engrossando as fileiras de um exército que só faz crescer. Uma legião de amputados. Sequelados para sempre pela guerra travada em cima de duas rodas.

A ausência de surpresa não faz a dor doer menos. Delano já sabia o que ia acontecer. Mesmo assim, na sala de cirurgia pediu para olhar o rosto do médico. O senhor tem certeza do que está fazendo? Não tem jeito de eu voltar com minha perna para casa?

Ele, então com 26 anos, já tinha autorizado a amputação da perna direita. Mas, ali, diante do inevitável, o pânico roubou suas forças. Confiscou sua coragem. O médico tirou a máscara, olhou nos olhos do paciente e reafirmou a sentença. Não tinha jeito. Se ficasse mais dois ou três dias com a perna, Delano (foto) podia morrer. A perna podre contaminaria o resto do corpo. Não tinha inteirado nem 24 horas do momento em que o jovem havia sido arremessado da motocicleta que pilotava para cima de um Chevette que dava ré na hora errada. A perna do rapaz foi parar dentro do para-choque do carro. A maior parte ficou lá mesmo. O que sobrou, mais pele do que carne, grudado ao corpo de Delano, era mais morte do que vida.

Fala pouca, olhar distante, sofrimento contido. O pé esquerdo enfaixado de Francisco tinha os dias contados. No dia em que a reportagem esteve no Hospital da Restauração para conversar com o jovem de 27 anos, faltavam 48 horas para a cirurgia. Era uma quarta-feira. A operação seria na sexta. Francisco nem pensou em argumentar. Achou mais fácil se conformar. É melhor cortar o mal pela raiz, aceitou. Tinha assinado um dia antes o papel que autorizava a mutilação do pé. Era a mulher, Lucineide, quem ainda esboçava alguma reação. O medo da cirurgia se misturava com a apreensão do que seriam os dias depois dela. Na hora em que a pessoa vai dormir, tira o pé de mentira ou fica com ele?, perguntou, se referindo a uma futura prótese e sem a menor noção de como seria, dali em diante, a vida de amputado do marido motociclista.

Wandoberg Ferreira da Silva, hoje com 27 anos, mora em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Delano Ramos de Lima, 28, em Gravatá, no Agreste. Francisco de Assis dos Santos é sertanejo de Petrolândia. Juventude interrompida. Estagnada meses e meses em cima de uma cama. Não é coincidência. É estatística. A epidemia em que se transformaram os acidentes de motos está criando uma geração de mutilados. Jovens, em sua maioria. Vinte e poucos anos. Aposentados precocemente, dependentes de uma previdência feita para velhos. 90% dos acidentados de moto que deram entrada no Hospital da Restauração este ano tinham entre 19 e 25 anos, confirma o médico João Veiga, detalhando o alarmante indicador da mais recente pesquisa sobre o problema, feita, entre janeiro e maio, com 100 pacientes da maior unidade de traumatologia do Norte e Nordeste.

O retrato cruel de jovens mutilados não compromete só o hoje. Tira a perspectiva do futuro. É o amanhã que está ameaçado por um contingente cada vez maior de sequelados. O custo é altíssimo para a sociedade. Contas feitas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2005, e atualizadas em 2010, dão o tamanho do prejuízo. Cada acidentado de moto internado custa ao Estado R$ 955 mil, considerando gastos com despesas de hospital, fisioterapia, reabilitação, anos de trabalho perdido, seguro obrigatório e aposentadoria. Dificilmente estas pessoas voltam a ter o mesmo nível de produtividade de antes do acidente. Vandoberg, Delano e Francisco, todos trabalhavam e ganhavam mais do que o salário mínimo pago pelo INSS. Nenhum deles nasceu com deficiência. É preciso reaprender a viver com as limitações do corpo. É mais difícil aceitar. É aqui, na exigência de se reinventar, que entra o segundo e decisivo ato dessa tragédia diária.

ANTÍDOTO – Não há escolha. É acreditar na superação ou viver sentindo pena de si mesmo. O olhar de pena é o pior porque é derrotista, diz Delano, que arrumou um antídoto para as pessoas que veem sua deficiência como atestado de inferioridade. Eu olho dentro do olho dela e não falo nada. Mas o meu olhar é superior ao dela. Eu não passo fraqueza, passo fortaleza. Se eu não me defender para mim mesmo, vou achar que sou fraco. E isso eu sei que não sou, ensina, com uma convicção e um exemplo de vida que reafirmam suas palavras. Quase três anos após a mutilação, ele voltou a estudar, a trabalhar como pintor e faz planos de construir a própria casa.

Wandoberg não perdeu só a perna. Seu braço, embora preso ao ombro, não lhe obedece mais. Vive guardado numa tipoia para não lhe tirar, além do movimento perdido, o equilíbrio do corpo. Foi meu segundo baque. Chorei por duas horas sem parar. Como eu ia viver sem a perna e sem um braço? A pergunta, impossível de ser respondida nos primeiros dias, nos primeiros meses, hoje é tirada de letra. Ele não só vive, como trabalha o dia inteiro, pega dois ônibus, um metrô lotado, duas horas para chegar ao emprego de auxiliar administrativo. Trabalho onde ele acabou de ser promovido. Virou auxiliar de contas.

O próximo passo do rapaz é cursar uma faculdade. Ensino superior pensando num concurso público e num salário melhor. Quem o vê com a prótese, revestida com espuma e uma meia cor da pele, quase não percebe que ali há uma ausência. Sobre os primeiros passos com a perna de metal, dados há uns dois anos, recorda-se como se fosse ontem. Sabe o cachorro quando está preso e se solta? Fui eu, para cima e para baixo. Andando, subindo e descendo rua, batendo tudo o que é canto. O próprio Wandoberg trata de lembrar o desespero que lhe invadiu a alma na cama solitária do hospital. Pergunta se eu quero morrer hoje. Se Deus me der 80 anos, eu quero viver 90, diz, com a experiência de quem, diante da estranheza de perder um pedaço de si, soube fazer o impossível.

Na matéria abaixo, exibida no programa Bom Dia Piauí, exemplifica com a história de um paciente como é realizado o tratamento de reabilitação em vítimas de acidente de trânsito no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir):

Fonte: Jornal do Commercio / Site NE10 / Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem

Passo Firme – 17.08.2011 (atualizada em 22.08.2011)
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O estado do Piauí se destaca, mais uma vez, na área de reabilitação física gratuita e de qualidade. Na manhã desta terça-feira (2) foi inaugurado o Ceir Móvel (foto), composto por um microônibus e um caminhão, equipados para levar os serviços da Oficina Ortopédica do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) para a população do interior daquele Estado.

“O Ceir já atendeu milhares de pessoas e o Ceir Móvel beneficiará outras milhares. É de fato um serviço que vai ampliar o acesso da população as estes serviços em tempo oportuno, com entrega de órteses, próteses, serviço de reabilitação e de cuidado com as pessoas”, declarou a secretária da saúde, Lilian Martins, que representou o governador Wilson Martins durante a solenidade.

A característica de ser um veículo itinerante faz do Ceir Móvel peça chave na descentralização dos serviços e tratamento de reabilitação. A unidade já fez sua primeira parada na cidade de Água Branca, na última segunda-feira (1º), onde apenas no primeiro dia, atendeu cerca de 200 pessoas que receberão os produtos ortopédicos confeccionados pela Oficina ortopédica da instituição. A equipe permanece no município até esta quarta-feira (3), atendendo moradores de toda a região.

O presidente voluntário da Associação Reabilitar – entidade gestora do Ceir, Benjamim Pessoa Vale, afirmou que o Ceir é um projeto que envolve todos os setores da sociedade e a sua perspectiva é sempre de crescimento, já que posteriormente, a instituição também terá inaugurado o seu Centro de Diagnósticos que contemplará serviços como tomografia computadorizada, raio-x, ressonância magnética e outros.

Um nome se destacou durante todo o evento: Miqueias Rodrigues. O pequeno paciente do Ceir de três anos tem mielomeningocele e hoje caminha graças aos equipamentos adquiridos no Ceir e ao tratamento de reabilitação. Muito feliz, Miqueias ganhou a atenção dos gestores presentes, que durante os discursos relembraram que o garoto é símbolo da campanha em favor da reabilitação física. “Os passos do Miqueias representam o trabalho e o espaço de referência do Piauí na área de reabilitação”, disse o senador Welligton Dias.

A deputada estadual Rejane Dias ressaltou as conquistas e o compromisso da equipe do Ceir, que busca, cada vez mais, melhorar e ampliar os serviços ofertados para a população do Piauí. “Levar estes serviços para a população do Piauí é um grande conquista”, pontuou.

A previsão é que o Ceir Móvel produza 200 peças mensais. A unidade já está com visitas marcadas em todo o estado do Piauí, 38 municípios nesta primeira etapa serão beneficiados com o projeto.

Fonte: Site Vooz

Passo Firme – 03.08.2011
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