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O agora fisioterapeuta Pauê (foto) vai palestrar sobre deficiências e uso de próteses no esporte no Amazon Live Fair, renomada feira de esportes, fitness e bem-estar da Amazônia que acontece de 5 a 7 de outubro na capital amazonense

O ex-triatleta paulista Paulo Eduardo Chieffi Aagaard (Pauê), estará em Manaus nesta sexta-feira (5) para palestrar sobre a carreira no esporte. Deficiente físico e usuário de prótese nas duas pernas, o medalhista de bronze pan-americano em 2003 e campeão mundial em 2002 foi convidado pela coordenação do Amazon Live Fair, evento que acontece nos dias 5, 6 e 7 de outubro no Manaus Plaza Centro de Convenções.

O ex-nadador, corredor e ciclista, e agora fisioterapeuta Pauê, afirmou ao Portal Amazonia estar contente com a valorização no mercado e por estar presente pela segunda vez em solo amazonense. “Para nós do Sudeste, estar na Amazônia é sempre motivo de alegria. Manaus é uma das cidades mais desenvolvidas do país. Vejo a capital amazonense como uma grande potência”, confessou.

Pauê afirmou se surpreender com as riquezas naturais da região. O atleta disse que a floresta Amazônica é conhecida mundialmente, além de ter um povo maravilhoso. Por isso, vai se empenhar para passar coisas boas ao público durante o Amazon Live Fair.

“No Amazonas existem olhares diferentes e uma riqueza artística enorme. Isso nos atrai. Pediram para eu passar ao público as verdadeiras características de uma lenda vida do esporte, alguém que trabalhe com experiências motivacionais. Houve fatores determinantes para eu estar na região, pois a organização do evento quer alguém que já passou pelo que passei”, fala Pauê.

CARREIRA E OBSTÁCULOS – No ano 2000, Pauê sofreu grave acidente. Ele foi atropelado por um trem quando atravessava uma linha desativada em São Vicente (SP). Na ocasião, perdeu parte das pernas – o que modificou sua vida numa superação extraordinária.

Surfista desde criança, Pauê quis retornar para as ondas. Para tanto, encontrou na natação e musculação um meio de acelerar o processo de reabilitação. Em menos de três meses, com fisioterapia, próteses, determinação e persistência, Pauê não só voltou a andar como também a surfar. Tornou-se o primeiro e único surfista bi-amputado do mundo.

Dono de prêmios e conhecedor de todo o território nacional e boa parte da Europa, tornou-se triatleta e ao longo de sua carreira de seis anos dedicados ao Triathlon e faturou inúmeros títulos:

Campeão Mundial de Triathlon (2002).
• Bronze no Pan-Americano (2003).
• Pentacampeão brasileiro de triathlon (2002 a 2006).
• Tetracampeão Internacional de Triathlon (2002, 2003, 2006, 2007).

Em 2008, Pauê passou a dedicar-se a uma outra categoria esportiva: a canoagem oceânica. Apaixonado por esportes, o atleta vem colocando à frente todos os aprendizados, mesmo com as dificuldades do cotidiano. “É muito bom poder motivar os brasileiros. A vida continuou em mim e serviu para reanimar muitas pessoas das quais haviam desistido de viver”, finalizou.

Fonte: Portal Amazonas

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Passo Firme – 04.10.2012
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Quatro vezes medalhista de ouro em Jogos Paralímpicos, o sul-africano Oscar Pistorius fez história nos Jogos Olímpicos de Londres. O atleta foi o primeiro biamputado da história a participar de Olimpíada no atletismo, correndo a prova de 400 m rasos e o revezamento 4 x 400 m; ele chegou à semifinal da primeira e à final da segunda e, mesmo sem conquistar medalhas, deixou o Reino Unido bastante satisfeito.

Apesar de não conseguir atingir o objetivo de subir no pódio, ele afirmou, segundo o jornal Business Standard, que a experiência foi incrível e que jamais esperava chegar à final olímpica. Ele disse que disputar a Olimpíada foi um sonho que se tornou realidade e que a atmosfera e o público dos Jogos estavam além do que ele tinha imaginado.

Para o jornal australiano Herald Sun , Pistorius afirmou que, provavelmente, chegará ao ápice de seu desempenho nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, e que sua expectativa para a Olimpíada no Brasil é maior do que qualquer outra coisa.

Muito feliz com sua participação, Pistorius vê os Jogos muito superiores ao que ele imaginava, afirmando que se pegasse todas as coisas positivas que ele pensou que aconteceria em Londres e multiplicasse por dez ainda não chegaria peto do que vivenciou.

Nascido sem as fíbulas, o atleta teve as duas pernas amputadas até o joelho quando tinha 11 meses de idade. Ele aprendeu a andar sobre as próteses e viu no atletismo uma forma de participar dos esportes. Para disputar a Olimpíada o sul-africano teve de entrar com uma ação judicial, já que se acreditava que ele levava vantagem sobre outros atletas por causa de suas próteses.

Depois de todas as lutas e agora atleta olímpico, o atleta de 25 anos afirmou que esta semana foi uma das maiores bênçãos que já recebeu na vida e que poder particiapr dos Jogos foi absolutamente fenomenal. Ele se prepara agora para retornar ao Estádio Olímpico britânico, desta vez competindo na Paralimpíada.

LJ van Zyl, companheiro do atleta no revezamento 4 x 400 m pela África do Sul e responsável por passar o bastão para Pistorius durante a prova, afirmou ao Business Standard que foi um privilégio poder participar da final ao lado do colega.

Fonte: Portal Terra

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“Vou treinar duro e voltar melhor”, diz Pistorius

Passo Firme – 11.08.2012
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O velocista sul-africano Oscar Pistorius, primeiro atleta biamputado a competir na Olimpíada e na Paraolimpíada no atletismo, entrou para a história do esporte ao conquistar uma vaga na semifinal dos 400 m rasos, em Londres, mas não conseguiu se classificar, neste domingo, para a final. O corredor completou o percurso em 46s54 – marca bem inferior ao seu melhor tempo (45s07) -, e terminou a prova em 23º lugar (entre 24 corredores), mas está decidido a continuar e garante: voltará melhor nos próximos Jogos Olímpicos.

“Eu queria ter arrancado um pouco mais rápido. Mas mesmo se tivesse sido mais rápido, seria muito difícil chegar à final. Os atletas que competiram hoje eram absolutamente fenomenais. Mas só de poder estar no topo, podendo correr entre os 24 melhores atletas olímpicos, é uma benção pra mim. E eu voltarei mais forte, eu treinarei mais duro. Eu ainda tenho muito trabalho pela frente, ainda tenho a Paraolimpíada, que vai ser inacreditável, e estou muito empolgado por isso”, disse o “Blade Runner”, ao deixar a pista do Olympic Stadium.

No sábado (4), na fase eliminatória, Pistorius terminou em 2º lugar de sua bateria, e em 16º no geral, ao completar o percurso em 45s44, sendo aplaudido de pé pelo público que lotava o estádio, emocionando-se. Hoje, o atleta foi o último do grupo a passar pela linha de chegada, mas mesmo assim ele foi aplaudido pelos demais competidores e ovacionado pela multidão que o assistia.

Primeiro colocado na mesma bateria em que Pistorius correu, e classificado na 2ª colocação geral, o velocista James Kirani, da Grenada, aplaudiu Pistorius e pediu para trocar com o corredor o papel de identificação que leva o nome dos atletas nas camisetas.

“Foi uma honra poder competir com ele, e poder apoiá-lo. É um exemplo de vida, uma pessoa que tem que lidar com muitas críticas, mas tenho certeza que essa só foi a primeira Olimpíada. Ele é um cara que tem muita fé, uma grande pessoa, foi uma honra”, disse o Kirani, que terminou os 400 m rasos em 44s59.

Apesar de estar fora da final, Pistorius voltará a correr em Londres, onde tentará a classificação no revezamento 4X400 m, com a seleção da África do Sul, na próxima quinta-feira (9). Além disso, ele espera competir “no auge da forma” na Olimpíada do Rio de Janeiro, onde espera chegar à final.

“Eu acho que a seleção da África do Sul tem sim uma chance. Nós nunca fomos considerados os favoritos, mas nós mostramos, no campeonato mundial do ano passado, que conseguimos correr bem. Então se conseguirmos chegar à final, qualquer coisa é possível”, disse o velocista – a equipe sul-africana ficou em 2º lugar no Campeonato Mundial de Daegu, na Coreia.

Aos 25 anos, o “Blade Runner” soma quatro medalhas de ouro em Paraolimpíadas, sendo uma em Atenas 2004 e duas em Pequim 2008. Pistorius conseguiu em 2008 índice suficiente para correr nos Jogos Olímpicos, mas não pôde competir após a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, da sigla em inglês) questionar se as próteses de carbono que usa abaixo dos joelhos poderiam favorecê-lo. Ele, porém, venceu a briga judicial e, no ano passado, novamente conquistou índice para a classificação olímpica.

“Foi a experiência mais inacreditável da minha vida. Eu sou muito abençoado. Eu vejo a história acontecer todos os dias”, afirmou o atleta, que acabara de assistir à vitória e novo recorde do jamaicano Usain Bolt, nos 100 m rasos. “Parabéns ao Usain, ele fez uma corrida fenomenal. Isso só mostra que ele ainda é o número 1”, completou.

Fonte: Terra

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Londres: Pistorius avança às semifinais nos 400m rasos
“Ninguém fala sobre as desvantagens das próteses”, diz Pistorius
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Passo Firme – 07.08.2012
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Sul-africano é o primeiro atleta biamputado a competir no atletismo nos Jogos Olímpicos. Ele foi segundo na sua bateria

O sul-africano Oscar Pistorius (foto) fez história na manhã deste sábado no Estádio Olímpico de Londres. Ao correr a primeira bateria da eliminatória dos 400m rasos, ele se tornou o primeiro atleta amputado da história a competir no atletismo nos Jogos Olímpicos. Sem a parte inferior das duas pernas, ele corre com o auxílio de próteses de fibra de carbono.

Pistorius não só competiu como avançou para as semifinais ao ficar em segundo lugar em sua bateria, com 45s44, atrás apenas do dominicano Luguelin Santos, com 45s04. Maksim Dyldin, da Rússia, com 45s52, também avançou, uma vez que os três primeiros se classificam automaticamente para a próxima fase.

Depois de uma longa batalha envolvendo o COI e a Corte Arbitral do Esporte, Pistorius conseguiu autorização para competir em Pequim-2008, depois do COI argumentar que as fibras de carbono conferiam a ele vantagem sobre os demais competidores. Na ocasião, porém, ele não conseguiu o índice para se classificar.

Para Londres, Pistorius conseguiu o índice olímpico em julho de 2011. No ano passado, o sul-africano foi prata no Mundial de Daegu com o revezamento sul-africano no 4x400m, prova que ele também vai disputar nesta Olimpíada.

Pistorius tem quatro medalhas de ouro em Joso Paralímpicos, na categoria T44: nos 200m em Atenas-2004, e nos 100m, 200m e 400m em Pequim-2008. O sul-africano ainda tem um bronze nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004, os nos 100m.

O Brasil não tem representantes na prova dos 400m.

Fonte: Lancenet

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“Ninguém fala sobre as desvantagens das próteses”, diz pistorius

Passo Firme – 04.08.2012
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Prestes a entrar para a história do esporte como primeiro homem amputado a competir em uma Olimpíada, Oscar Pistorius (foto) está relaxado e feliz. Nem mesmo a discussão sem fim sobre suas próteses – e se elas trazem ou não tempos mais rápidos para o corredor – tiram o sono do atleta da África do Sul, que estreia nos Jogos de Londres no próximo sábado.

Falando nesta quarta-feira no Parque Olímpico da capital britânica, Pistorius não parou de sorrir nem mesmo quando foi lembrado sobre as recentes declarações de Michael Johnson, americano que conquistou quatro medalhas de ouro no atletismo em Barcelona, Atlanta e Sidney.

Para Johnson, o sul-africano não deveria ser autorizado a competir fora das provas paraolímpicas enquanto não estiver completamente comprovado que não há nenhuma vantagem na utilização das pernas artificiais.

“Há muita conversa sobre as vantagens, mas ninguém debate as desvantagens que tenho que lidar. O debate sempre estará vivo, mas eu já falei muitas vezes sobre isso e preciso seguir em frente. No meu coração sei que estou fazendo a coisa certa e não estaria aqui competindo se não pensasse dessa forma”, disse nesta manhã.

Pistorius foi questionado várias vezes sobre a polêmica. E não demonstrou desconforto em repetir sempre a mesma resposta. “Outros atletas competiam com as mesmas próteses que eu desde 1996 e nunca tinham chegado perto dos tempos que sou capaz de marcar. Isso mostra que não há vantagem nenhuma.”

Pistorius contou que “não cresci achando que tinha uma deficiência, cresci achando que tinha sapatos diferentes. Quando acordávamos, minha mãe dizia para o meu irmão colocar os sapatos e para eu colocar minhas próteses.”

Já instalado na Vila Olímpica, Oscar Pistorius se diz relaxado para a estreia em Londres. “Só quando você esta no bloco de partida é que você se sente parte da Olimpíada. Mas me lembro dos outros Jogos que participei e do clima incrível que é.”

Pistorius também falou sobre o que espera conquistar na competição. “Estou em ótima forma, me sinto bem preparado. Espero chegar a semifinal e se conseguir melhorar minha marca será algo inacreditável”, completou.

Fonte: Portal Terra

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Quem segura esse cara?

Passo Firme – 02.08.2012
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Pela primeira vez, velocista amputado de duas pernas disputa uma olimpíada com atletas aptos com auxílios de próteses. Será esse o futuro do esporte?

A largada das provas eliminatórias dos 400 metros (uma volta inteira na pista) tem tudo para ser um daqueles momentos mágicos, inesquecíveis, que só uma Olimpíada é capaz de produzir. Quem fará o tempo congelar nas arquibancadas do Estádio Olímpico será o sul-africano Oscar Pistorius (foto), de 25 anos, o primeiro biamputado convocado para uma competição olímpica em 116 anos de história dos Jogos.

Sem a metade das duas pernas desde os 11 meses, devido a uma má-formação óssea, Pistorius correrá ao lado de atletas fisicamente aptos, com ajuda das próteses Cheetah, feitas de fibra de carbono, que usa desde 2004. Ele também vai participar do revezamento 4×400 metros.

A incluisão de Pistotius no time sul-africano deve-se aos resultados alcançados por ele recentemente. No ano passado, durante a prova classificatória para o campeonato mundial, disputada por não deficientes, Pistorius correu 400 metros em 45,07 segundos – 1,58 segundo atrás do recorde olímpico da categoria. É uma distância imensa, e dificilmente ele alcançará a final. Veja no infográfico (imagem) acima quem leva vantagem nesta batalha homem x máquina.

A convocação de Pistorius é controversa. Em janeiro de 2008, a Federação de Atletismo negou sua participação nas provas de Pequim por considerar suas próteses uma vantagem. Elas ajudariam a manter a velocidade e fariam o atleta gastar 25% menos energia do que os outros corredores. Munido de estudos clínicos que concluíram o contrário (veja o infográfico abaixo) – ele estaria em desvantagem –, Pistorius recorreu da decisão, revogada posteriormente.

A despeito das divergências, a importância da participação de Oscar Pistorius nos Jogos Olímpicos de Londres é inquestionável. Competir com atletas totalmente capacitados torna Pistorius um símbolo da superação de deficiências. Também faz dele o pioneiro do que pode ser uma nova era olímpica, na qual o aperfeiçoamento atlético incluirá o uso de próteses e outros aparatos tecnológicos.

Fonte: Veja Especial Olimpíadas

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Passo Firme – 31.07.2012
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O atleta sul-africano Oscar Pistorius, amputado de ambas as pernas, foi autorizado pela Federação Internacional de Atletismo (IAA) a correr em qualquer um dos percursos da estafeta sul-africana dos 4×400 metros nos Jogos Olímpicos de Londres.

Nos Mundiais de Daegu (Coreia do Sul) em 2011, Pistorius correu, mas foi obrigado a ser o primeiro dos sul-africanos a fazer os 400 metros porque, nessa ocasião, a Federação de atletismo da África do Sul quis impedir problemas com outros atletas.

O que está mesmo certo é que Pistorius será o primeiro atleta amputado a participar nuns Jogos Olímpicos. Vai correr em apenas uma prova, precisamente a estafeta dos 4×400 metros, visto que não conseguiu mínimos para os 400 metros individuais.

Fonte: A Bola

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Passo Firme – 12.07.2012
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Na edição desta sexta-feira (6), o jornal italiano Gazzeta dello Sport mostra que o sul-africano Oscar Pistorius não será o primeiro atleta amputado a disputar os Jogos Olímpicos. De acordo com o diário, houve dois atletas que participaram antes dele: o americano George Eyser, na olimpíada de 1904, em Saint Louis, e o húngaro Oliver Halassy, nos Jogos de 1928, 1932 e 1936.

George Eyser (foto) teve parte de sua perna esquerda amputada quando um trem lhe atropelou. Após o acidente, o ginasta passou a usar uma prótese de madeira. Ele ficou conhecido nos Jogos de Saint Louis, quando ganhou seis medalhas em único dia, incluindo três ouros nas competições de ginástica artística.

De acordo com site The Olympic Fanatic, em 1904, Eyser e sua equipe de Concórdia Turnverein, também de Saint Louis, competiu nos Jogos. Depois de um péssimo desempenho nas primeiras apresentações, Eyser soltaria de volta para ganhar seis medalhas olímpicas em um único dia: três de ouro (barras paralelas, salto de cavalo longo, e 25 metros de escalada de corda); duas de prata (cavalo com alças e quatros eventos all-around); e uma de bronze (barra horizontal). Ele também ajudou a Concordia Turnverein terminar no respeitável quarto lugar na competição por equipes.

Oliver Halassy (o quinto na foto ao lado) sofreu um acidente de carro na infância e teve parte de sua perna esquerda amputada. Ele foi jogador de pólo aquático e ganhou a medalha de ouro nos Jogos de Amsterdã, em 1928, quando jogou todas as quatro partidas e fez três gols. Em 1932, nos Jogos de Los Angeles, fez três jogos e não marcou nenhum gol, mas conquistou a seu segundo ouro.

Em 1936, na Olimpíada de Berlim, Halassy jogou sete partidas e conquistou a medalha de prata. Além do pólo aquático, o húngaro participou de alguns eventos de natação, porém não obteve o mesmo sucesso. Na foto ao lado, a equipe húngara que ganhou a medalha de ouro em Berlim Jogos Olímpicos de 1936. Oliver é o quinto, da esquerda para a direita.

Assim, Oscar Pistorius (foto), que fará parte da equipe de atletismo da África do Sul nos jogos de Londres, será apenas o primeiro biamputado da história dos jogos olímpicos. O atleta conseguiu o índice para correr os 400 m e foi convidado pela Confederação sul-africana a correr o revezamento 4×400 m pela equipe de seu país.

Com informações: Terra / Gazzeta dello Sport e The Olympic Fanatic

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Passo Firme – 06.07.2012
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O corredor sul-africano Oscar Pistorius (foto) vai ser o primeiro atleta biamputado a competir nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, depois de ter sido incluído nesta quarta-feira (4) nos 400m dos homens individuais e no revezamento 4x400m. A chamada de Pistorius, que compete com duas próteses nas pernas semi-amputadas, surge dias depois de o atleta, que soma vários títulos paralímpicos, ter falhado a qualificação olímpica para os 400 metros.

“Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. Estarei em Londres para os Jogos Olímpicos e para os Paralímpicos. Obrigado a todos os que me ajudaram a tornar no atleta que sou hoje. Deus, família e amigos, os meus adversários e apoiantes. Todos deram uma ajuda”, escreveu Pistorius na sua conta oficial no twitter.

Conhecido como “Blade Runner”, Pistorius já fez parte da equipe sul-africana que conquistou a medalha de prata nos Mundiais de atletismo disputado em 2011, em Daegu, na Coreia do Sul, apesar de não ter corrido a final. Foi o primeiro atleta amputado a disputar um Mundial.

Oscar Pistorius, que sofreu a amputação de ambas as pernas aos 11 meses e que corre com umas próteses em fibra de carbono, viu o Comitê Olímpico Internacional rejeitar a sua participação nos Jogos Pequim2008, alegadamente pelo fato de as suas próteses lhe conferirem vantagem sobre outros atletas.

Depois de ter recorrido para o Tribunal Arbitral do Desporto, o atleta acabou por ser autorizado a participar, mas não conseguiu obter mínimos.

Pistorius, de 25 anos, tem três títulos paralímpicos com o ouro alcançado nas provas de 100, 200 e 400 metros em Pequim2008. O velocista deverá defender os títulos paralímpicos em Londres2012, e competir ainda na equipe 4×100 metros.

Fonte: Expresso

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Passo Firme – 05.07.2012
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Pela primeira vez em suas palestras, o multiatleta biamputado Pauê apresentou uma de suas palestras ao vivo pela internet, através do site www.paue.com.br. O evento que marcou a estreia da Pauê TV aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), na Faculdade Armando Alvares Penteado, a FAAP, em São Paulo, e contará ainda com a participação da consultora Judith Berenstein.

Já através da sua página oficial do facebook, o interessado também pôde acompanhar a palestra ao vivo. “A palestra é uma oportunidade para que todas as pessoas reflitam sobre suas próprias vidas e percebam que os desafios que a vida impõe podem sempre ser superados”, avalia o atleta, que pretende com a Pauê TV lançar episódios e vídeos com frequência semanal.

EXPERIÊNCIA – Desde o início dos anos 2000, surgiram os convites para palestrar sobre sua história de vida e superação. A partir daí, Pauê soma mais de 500 eventos. Sobre a sua história, o atleta descobriu no esporte, triatlo e canoagem, o poder de superação sobre a perda parcial de ambas as pernas em um acidente, aos 18 anos de idade.

A palestra contou ainda com a parceira da LAB3TV, empresa responsável por todo suporte de transmissão simultânea via internet. Para saber mais sobre o multiatleta Paulo Eduardo Aagaard, acesse www.paue.com.br e www.manhadeaprendizado.com.br.

Fonte: Pauê.com

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Passo Firme – 23.06.2012
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