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“Lázaro Britto dos Santos, tem 30 anos, casado, jornalista, servidor público do TRT da Bahia e autor do blog www.passofirme.wordpress.com, que em menos de três meses de ativação já concorre ao prêmio Top Blog 2011, na categoria saúde. Aos 19 anos viu-se diante de uma doença aterradora: o osteosarcoma na região do joelho em uma de suas pernas (câncer nos ossos). Jovem e cheio de sonhos, Lázaro teve que enfrentar a dura realidade de uma amputação e reconstruir sua vida. É sobre sua superação e vitória que sua entrevista nos revela.”

É desta maneira que o site Amputado Vencedores introduz uma entrevista realizada comigo no início do mês passado. Nela eu falo sobre minha deficiência, dificuldades enfrentadas no período de adaptação à nova realidade e em que sentido tudo que eu vivi até hoje me transformaram naquilo que sou hoje. Gostei do resultado, da edição feita pelo site e indico como mais uma fonte de leitura para quem deseja saber mais sobre mim.

Confira aqui a entrevista completa.

Passo Firme – 1º.6.2010
Aquilo que não te derruba te fortalece.

Parece muita pretensão, mas em apenas três meses de funcionamento o blog Passo Firme está concorrendo ao Top Blog 2011 na categoria saúde. Para quem não sabe, o Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica os blogs brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (pessoal, profissional e corporativo) e categorias.

Por isso conto com os votos de todos vocês! Não tenho expectativa em conseguir um Top 100, mas não custa tentar. Você, leitor, que acompanha os posts do Passo Firme pode fazer parte dessa história. Está vendo a imagem inserida nesta notícia? Então, tem uma imagem igualzinha a ela no lado direito superior desse blog, esperando você clicar nela e depois confirmar o voto pelo seu e-mail ou pelo twitter, a depender da opção de voto que você escolher.

As votações já começaram! Vote e indique o blog a um amigo. Mesmo que eu não ganhe o Top 100, que ao menos ganhemos novos leitores. Conto com todos vocês!

O BLOG – Concebido inicialmente para captar recursos para uma perna mecânica de alta tecnologia, o blog Passo Firme tornou-se um espaço de divulgação de novidades da área de reabilitação de pessoas amputadas e espaço de interlocução destas com profissionais de saúde e de ortopedia técnica.

Para visitar o blog:
http://passofirme.wordpress.com/

Para votar, clique no link abaixo e confirme seu voto:
http://www.topblog.com.br/2011/index.php?pg=Busca&c_b=18134105

Grande abraço,
Lázaro Britto

Passo Firme – 31.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece.

A Sadia  foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 68.400 a um empregado que teve o braço esquerdo amputado ao operar uma máquina de moer carne numa das instalações da empresa em Santa Catarina, e deverá ainda pagar pensão mensal vitalícia equivalente a 30% de seu salário.

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento a recurso de revista da empresa contra a condenação, imposta pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC).

Segundo o relato do empregado, seu braço ficou preso ao “caracol” do equipamento ao colocar carne no moedor. Ao tentar reverter a decisão, a Sadia afirmou que o acidente ocorreu exclusivamente por culpa do trabalhador, “que foi imprudente ao introduzir as mãos na máquina de moer carne”.

As testemunhas ouvidas na fase de instrução confirmaram que a matéria-prima tinha de ser empurrada na máquina com as mãos, sem a utilização de qualquer instrumento, e a própria testemunha da empresa afirmou que, apesar de haver uma pá para auxiliar a operação, a atividade era eventualmente realizada manualmente.

Fonte: TST

Passo Firme – 31.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece.

Pessoas amputadas de membros inferiores que não utilizam perna mecânica enfrentam o maior dilema na hora de comprar um calçado novo. O que fazer com pé do sapato que não será usado? Diversas alternativas já foram pensadas – desde a criação de comunidades em redes sociais especificamente para esta finalidade e até anúncios na internet com  proposta de troca de calçados entre pessoas que usam o mesmo número, mas que são mutiladas de membros diferentes.

No entanto, nenhuma dessas tentativas de diminuir a sensação de leso na hora de comprar um par de sapatos parece dar certo. Não seria bom se as sapatarias pudessem atender especificamente as necessidades deste público? Medidas como disponibilizar para a pessoa apenas o calçado de que ela necessita e implantação de uma política de venda direta que possibilite a compra apenas do pé do calçado desejado pela metade do preço do par seriam bem vindas. Isso seria um grande ganho para ambas as partes, por se tratar de um público que, embora restrito, prima pela qualidade e excelência dos produtos que adquire.

Por isso decidi escrever para o departamento de marketing de algumas indústrias de calçados que costumo usar. Enviei uma correspondência para uma fábrica de sandálias e alpercatas, uma de tênis e outra especializada na fabricação de sapatos sociais. Apenas uma das empresas contatadas prometeu analisar a viabilidade da proposta, ao passo que a Jota Pé Calçados, uma indústria de sapatos sociais feitos artesanalmente, aceitou minha proposta de troca do calçado por outro equivalente ao pé que uso.

Portanto, para quem se enquadra na mesma situação que a minha e precisa apenas de um sapato, fica a dica: escreva para o SAC da fábrica de calçados relatando sua situação e proponha a troca. É bom também dar sugestões para uma possível política de venda direta de calçados adaptados para pessoas com deficiência. Quem sabe assim a situação mude.

Passo Firme – 30.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece.

Um shopping de Taubaté, a 120 km de São Paulo, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 40 mil a uma família de moradores da cidade. O motivo: impedir uma criança com síndrome de down de brincar no parquinho. Para a Justiça, a medida foi preconceituosa e discriminatória.

Como qualquer criança de seis anos, a menina adora brincar em parquinhos. Mas, foi proibida de frequentar um deles porque tem síndrome de down. Em maio do ano passado, ela foi levada pela mãe a uma piscina de bolas dentro do shopping.

Quando acabou o tempo da brincadeira, a funcionária orientou a mãe a não levá-la de novo ao local. “A gerente do brinquedo falou que ela não poderia frequentar mais por ter síndrome de down. Falou que tinha cliente que tinha preconceito”, explicou Nadir Aparecida Silva, mãe da criança.

Ela fez uma reclamação por escrito ao shopping. Em seguida, recebeu o telefonema de uma funcionária. “A gerente de marketing ligou no outro dia para mim. Ela falou que ela não poderia freqüentar lá, porque não tem brinquedo especial para ela.”

Indignada, a família acionou a empresa na Justiça e venceu a causa em primeira instância. O shopping terá que pagar à família uma indenização por danos morais. Na sentença, o juiz apontou o despreparo dos funcionários e disse que eles agiram com preconceito e discriminação. O shopping não quis comentar o caso.

O promotor da Vara da Infância e da Juventude de Taubaté, Antônio Carlos Ozório, aprovou a pena. “Além de servir como lição, serve como um aviso para que esse tipo de conduta não ocorra. Hoje, nós temos que aceitar a diversidade e temos que incluir essas pessoas na vida social, familiar, na escola, na sociedade, no trabalho, como prevê as Nações Unidas (ONU).”

Ainda cabe recurso, mas o shopping também não comentou se vai recorrer. No processo, a defesa alegou que os funcionários não discriminaram a criança e que apenas advertiram os pais, que teriam passado do horário para ir buscar a menina.

Fonte: G1

Passo Firme – 29.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece