Arquivo de maio, 2011

Parece muita pretensão, mas em apenas três meses de funcionamento o blog Passo Firme está concorrendo ao Top Blog 2011 na categoria saúde. Para quem não sabe, o Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica os blogs brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (pessoal, profissional e corporativo) e categorias.

Por isso conto com os votos de todos vocês! Não tenho expectativa em conseguir um Top 100, mas não custa tentar. Você, leitor, que acompanha os posts do Passo Firme pode fazer parte dessa história. Está vendo a imagem inserida nesta notícia? Então, tem uma imagem igualzinha a ela no lado direito superior desse blog, esperando você clicar nela e depois confirmar o voto pelo seu e-mail ou pelo twitter, a depender da opção de voto que você escolher.

As votações já começaram! Vote e indique o blog a um amigo. Mesmo que eu não ganhe o Top 100, que ao menos ganhemos novos leitores. Conto com todos vocês!

O BLOG – Concebido inicialmente para captar recursos para uma perna mecânica de alta tecnologia, o blog Passo Firme tornou-se um espaço de divulgação de novidades da área de reabilitação de pessoas amputadas e espaço de interlocução destas com profissionais de saúde e de ortopedia técnica.

Para visitar o blog:
http://passofirme.wordpress.com/

Para votar, clique no link abaixo e confirme seu voto:
http://www.topblog.com.br/2011/index.php?pg=Busca&c_b=18134105

Grande abraço,
Lázaro Britto

Passo Firme – 31.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece.

A Sadia  foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 68.400 a um empregado que teve o braço esquerdo amputado ao operar uma máquina de moer carne numa das instalações da empresa em Santa Catarina, e deverá ainda pagar pensão mensal vitalícia equivalente a 30% de seu salário.

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento a recurso de revista da empresa contra a condenação, imposta pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC).

Segundo o relato do empregado, seu braço ficou preso ao “caracol” do equipamento ao colocar carne no moedor. Ao tentar reverter a decisão, a Sadia afirmou que o acidente ocorreu exclusivamente por culpa do trabalhador, “que foi imprudente ao introduzir as mãos na máquina de moer carne”.

As testemunhas ouvidas na fase de instrução confirmaram que a matéria-prima tinha de ser empurrada na máquina com as mãos, sem a utilização de qualquer instrumento, e a própria testemunha da empresa afirmou que, apesar de haver uma pá para auxiliar a operação, a atividade era eventualmente realizada manualmente.

Fonte: TST

Passo Firme – 31.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece.

Pessoas amputadas de membros inferiores que não utilizam perna mecânica enfrentam o maior dilema na hora de comprar um calçado novo. O que fazer com pé do sapato que não será usado? Diversas alternativas já foram pensadas – desde a criação de comunidades em redes sociais especificamente para esta finalidade e até anúncios na internet com  proposta de troca de calçados entre pessoas que usam o mesmo número, mas que são mutiladas de membros diferentes.

No entanto, nenhuma dessas tentativas de diminuir a sensação de leso na hora de comprar um par de sapatos parece dar certo. Não seria bom se as sapatarias pudessem atender especificamente as necessidades deste público? Medidas como disponibilizar para a pessoa apenas o calçado de que ela necessita e implantação de uma política de venda direta que possibilite a compra apenas do pé do calçado desejado pela metade do preço do par seriam bem vindas. Isso seria um grande ganho para ambas as partes, por se tratar de um público que, embora restrito, prima pela qualidade e excelência dos produtos que adquire.

Por isso decidi escrever para o departamento de marketing de algumas indústrias de calçados que costumo usar. Enviei uma correspondência para uma fábrica de sandálias e alpercatas, uma de tênis e outra especializada na fabricação de sapatos sociais. Apenas uma das empresas contatadas prometeu analisar a viabilidade da proposta, ao passo que a Jota Pé Calçados, uma indústria de sapatos sociais feitos artesanalmente, aceitou minha proposta de troca do calçado por outro equivalente ao pé que uso.

Portanto, para quem se enquadra na mesma situação que a minha e precisa apenas de um sapato, fica a dica: escreva para o SAC da fábrica de calçados relatando sua situação e proponha a troca. É bom também dar sugestões para uma possível política de venda direta de calçados adaptados para pessoas com deficiência. Quem sabe assim a situação mude.

Passo Firme – 30.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece.

Um shopping de Taubaté, a 120 km de São Paulo, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 40 mil a uma família de moradores da cidade. O motivo: impedir uma criança com síndrome de down de brincar no parquinho. Para a Justiça, a medida foi preconceituosa e discriminatória.

Como qualquer criança de seis anos, a menina adora brincar em parquinhos. Mas, foi proibida de frequentar um deles porque tem síndrome de down. Em maio do ano passado, ela foi levada pela mãe a uma piscina de bolas dentro do shopping.

Quando acabou o tempo da brincadeira, a funcionária orientou a mãe a não levá-la de novo ao local. “A gerente do brinquedo falou que ela não poderia frequentar mais por ter síndrome de down. Falou que tinha cliente que tinha preconceito”, explicou Nadir Aparecida Silva, mãe da criança.

Ela fez uma reclamação por escrito ao shopping. Em seguida, recebeu o telefonema de uma funcionária. “A gerente de marketing ligou no outro dia para mim. Ela falou que ela não poderia freqüentar lá, porque não tem brinquedo especial para ela.”

Indignada, a família acionou a empresa na Justiça e venceu a causa em primeira instância. O shopping terá que pagar à família uma indenização por danos morais. Na sentença, o juiz apontou o despreparo dos funcionários e disse que eles agiram com preconceito e discriminação. O shopping não quis comentar o caso.

O promotor da Vara da Infância e da Juventude de Taubaté, Antônio Carlos Ozório, aprovou a pena. “Além de servir como lição, serve como um aviso para que esse tipo de conduta não ocorra. Hoje, nós temos que aceitar a diversidade e temos que incluir essas pessoas na vida social, familiar, na escola, na sociedade, no trabalho, como prevê as Nações Unidas (ONU).”

Ainda cabe recurso, mas o shopping também não comentou se vai recorrer. No processo, a defesa alegou que os funcionários não discriminaram a criança e que apenas advertiram os pais, que teriam passado do horário para ir buscar a menina.

Fonte: G1

Passo Firme – 29.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece

Deisi passa horas confinadas porque encontra segurança apenas em casa

Aos 24 anos, Deisi Beatriz de Souza Miranda (foto), aguarda na Justiça por uma indenização que lhe garanta uma perna mecânica. A jovem teve a perna amputada um pouco acima do joelho após sobreviver a um desabamento em um baile, em de junho de 2009, na Avenida Protásio Alves, em Porto Alegre.

Desde que médicos do Hospital de Pronto Socorro retiraram-lhe o membro gangrenado, a vida de Deisi se transformou. O corpo sarado da garota que frequentava academias de ginástica, dançava nos fins de semana, subia e descia vielas do bairro onde nasceu e cresceu, pertence ao passado. “Fico o dia na frente do computador, jogando paciência ou falando com amigos no orkut. É impossível não engordar”, conta a garota, que ganhou 30 quilos nos últimos dois anos.

Deisi passa horas confinadas porque encontra segurança apenas em casa. A experiência pelas ladeiras íngremes e calçadas esburacadas mostrou-se hostil à usuária de muletas. “Sinto falta de caminhar sozinha, sem depender de ninguém, mas já caí várias vezes. Só consigo ir sozinha ao posto de saúde”, detalha.

Uma prótese amenizaria os sofrimentos de Deisi. Porém, o alto custo do equipamento, impede que a filha do pedreiro Luis Carlos Rodrigues Miranda, 61 anos, e da doméstica Zelaide Terezinha Souza Miranda, 51 anos, adquira o material. “As boas não saem por menos de R$ 60 mil”, lamenta a jovem, que recebe R$ 545 de pensão do INSS.

Fonte: Jornal Zero Hora

Passo Firme – 28.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece

No vídeo acima, o jovem Patrick, um austríaco de 24 anos que decidiu amputar sua mão inválida por um protótipo de mão biônica, demonstra habilidades com o novo equipamento, como abrir uma garrafa, amarrar cadarços e outros movimentos que antes não eram possíveis de fazer com a mão anterior, cujos movimentos ele perdeu depois de sofrer uma forte descarga elétrica em seu trabalho.

Apesar dessa história parecer ficção, a cada dia recebendo notícias sobre os avanços conquistados na área da robótica. Já é rotina ler sobre andróides que estão cada vez mais similares aos humanos, ganhando tecidos sintéticos que os deixam com uma aparência menos artificial e chegando até a representar movimentos físicos que possuem certa fluidez.

Mas pouco é dito sobre o processo inverso: com o passar do tempo, recebemos implantes e acessórios que nos transformam em verdadeiros ciborgues. A cada novo avanço, estamos nos distanciando da figura humana natural e de proporções perfeitas, como no conceito do Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, que é a base do infográfico deste artigo.

Há anos o ser humano recebe implantes eletrônicos como o marca-passo, as próteses de membros e até operações temporárias envolvendo órgãos artificiais. Aqui, contudo, abordaremos as tecnologias que prometem levar nosso corpo para limites nunca antes atingidos – cada vez mais perto da divisa entre homem e máquina.

O DISPLAY QUE TUDO VÊ – O primeiro avanço é um acessório. Revelado no final de abril por pesquisadores alemães da Fraunhofer IPMS, o primeiro microdisplay direcional de rastreamento visual é um monóculo, que serve para exibir informações refletidas diretamente no globo ocular do usuário.

A partir do uso de realidade aumentada, é possível ler sem problemas as informações exibidas na tela. Movimentos específicos do olho seriam utilizados para alternar entre as diferentes opções do aparelho.

Como vários aparatos de alta tecnologia, inicialmente o microdisplay será exclusivo para fins militares. Enquanto não há previsões para utilizá-lo de forma comercial, só nos resta sonhar com o que é especulado: o display poderia servir para assistir a vídeos, reconhecer sinais vitais e até obter informações sobre as pessoas captadas pelo sensor, através de redes como o Facebook.

UM GRANDE SALTO PARA A HUMANIDADE – Implantes que devolvem a capacidade de andar a quem perdeu a perna por algum motivo não são as mais recentes novidades no mundo da tecnologia. O destaque é o avanço conquistado na área, permitindo o desenvolvimento de próteses cada vez mais impressionantes.

A empresa Össur anunciou o desenvolvimento da prótese biônica mais avançada até então. A grande novidade é a integração entre os mecanismos que simulam o pé, o joelho e a perna, fazendo com que não seja necessário calcular com precisão cada passo durante uma caminhada.

A união entre poderosos sensores e esses aparelhos, que apresentam o que de mais avançado há em biomecânica, proporciona uma inteligência artificial única para a prótese, que se torna capaz de ajustar-se automaticamente para funcionar sem problemas em terrenos com superfície rochosa, por exemplo.

No futuro, ter uma perna biônica mais rápida, forte e resistente será bem mais vantajoso do que uma perna humana. A criação estará disponível no máximo até 2012.

A MENTE DOMINA OS BRAÇOS –  Próteses nos braços também já existem, mas o que foi desenvolvido por estudantes da Ryerson University, no Canadá, vale a citação: o Artificial Muscle-Operated (AMO), uma prótese cujos movimentos são controlados por ondas cerebrais.

O movimento desejado vai do cérebro a um sensor, que identifica e envia esses dados para um minicomputador localizado no aparelho, que enfim executa a ação. Os músculos artificiais realizam movimentos bastante humanos, como contração e expansão, tudo através de ar comprimido, localizado em um tanque  que pode ficar no bolso do usuário.

Outro pioneirismo do invento é que a implantação ocorre sem a necessidade das chamadas cirurgias invasivas, um processo de realinhamento muscular que encarecia os custos médicos. Desse modo, o mesmo principio da perna biônica se aplica aqui: o braço robôtico pode ficar melhor que o nosso.

Por enquanto, o aparelho ainda tem limitações, como a necessidade usar também um capacete para controlar os movimentos. Mas alguém duvida que essa barreira também será ultrapassada em breve?

SENTINDO NA PELE – A nanotecnologia já está entre nós. Apesar de ser um avanço lento, complexo e que demanda altos custos, ela parece valer a pena, principalmente quando pode ser usada para a medicina – e para deixar o corpo humano ainda mais desenvolvido.

A inovação em questão veio do MIT, o Instituto Tecnológico de Massachusetts: a criação de partículas microscópicas em forma de nanotubos, que agem como um sensor biométrico. Implantadas em qualquer parte do corpo, elas não alteram o funcionamento de nenhum sistema e não são absorvidas por qualquer outra atividade do organismo, como a digestão.

Mas qual é o objetivo de implantar esses dispositivos minúsculos? Por enquanto, os estudos apontam para um diagnóstico imediato, pois alguns elementos químicos presentes nas partículas estão preparados para reagir e emitir um brilho diferenciado quando algo está errado no corpo do paciente, como o surgimento de um tumor, por exemplo.

Além disso, esses sensores podem ganhar novas funções, como a capacidade de automedicação. Desse modo, com a ocorrência de anormalidades, remédios presentes nesses nanotubos seriam imediatamente liberados no sangue, eliminando a necessidade de ingerir pílulas ou realizar baterias de exames, por exemplo.

ESTÁ TUDO EM SUA CABEÇA – Já pensou em controlar eletrônicos sem a ajuda de nenhum controle remoto? A solução é simples: implante um chip com a tecnologia RFID! Agora é só instalar um leitor que use o mesmo mecanismo em seus aparelhos, para fazer com que ele reconheça o sinal transmitido pelo chip.

São inúmeras as utilidades que isso pode proporcionar. Com o devido desenvolvimento dessa tecnologia em escala comercial, seria possível abrir portas, desbloquear celulares, computadores e outros gadgets que operem hoje com senhas ou identificação biométrica, por exemplo. Segundo os pesquisadores da área, a cirurgia de implantação e a permanência do chip não causam nenhum efeito colateral no usuário.

NADA NATURAL – Com o avanço da idade, é perfeitamente natural que nossos órgãos comecem a apresentar falhas. Para alguns cientistas, entretanto, isso está errado. Esses componentes do nosso organismo não precisariam envelhecer e parar de funcionar, porque sua criação ou composição seria artificial.

São duas as possibilidades: criar um órgão totalmente mecânico ou desenvolver uma “cópia”, a partir de células-tronco do paciente. A produção em massa desses órgãos, se superados problemas como custos e compatibilidade do organismo do paciente, poderia diminuir consideravelmente a fila de transplantes em hospitais.

A Espanha é um país pioneiro nessas pesquisas, prometendo para até dez anos o início da produção efetiva de órgãos bioartificiais. Como a maioria dos experimentos, apenas a substituição em animais foi efetiva até agora. Mas dá para manter as esperanças, afinal esse é sempre o primeiro passo para aprovar o uso de novas tecnologias em humanos.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10289-7-tecnologias-que-transformarao-voce-em-um-ciborgue-na-decada-que-vem-infografico-.htm#ixzz1Nf8aI3zN

Fonte: Site Tecmundo

Passo Firme – 28.05.2011
Aquilo que não te derruba te fortalece

A empresa Ossur apresentou uma nova geração de prótese de joelho que incorpora avanços tecnológicos de última geração, o que a torna a primeira prótese disponível a se aproximar dos conceitos de biônica até agora somente vistos nos filmes de ficção científica.

Projetada para pessoas que tiveram a perna amputada acima do joelho, a prótese incorpora alimentação própria, sensores, atuadores e um computador rodando um programa de inteligência artificial que permite que os pacientes caminhem naturalmente e em segurança.

Ao contrário das próteses tradicionais, onde o paciente deve se adaptar ao aparelho, a nova prótese Power Knee permite um andar totalmente natural, segundo depoimento do primeiro paciente a recebê-la. “É mais ou menos como se estivesse dirigindo um caminhão e agora alguém me deu um carro esportivo,” disse Greg Gadson, que perdeu a perna na Guerra do Iraque.

Segundo a empresa, a prótese inteligente restaura a função muscular perdida e permite que os pacientes desempenhem todas as atividades normais do dia-a-dia sem precisar pensar e calcular seu próximo movimento.

MÚSCULOS BIÔNICOS – Assim que a prótese detecta o contato com o solo, o que é feito automaticamente por meio de sensores, ela libera o movimento em qualquer ângulo de flexão, transmitindo a sensação de total estabilidade. Sensores adicionais de torque garantem que o movimento não ficará travado ou que seja exagerado, permitindo um ritmo natural de andar.

O complexo conjunto de sensores garante que os atuadores da prótese -, os equipamentos que de fato executam o trabalho, algo como os “músculos biônicos” – serão sempre acionados na medida certa. Isso é essencial em situações comuns no dia-a-dia, mas que são extremamente complicados de se controlar mecanicamente, como subir e descer escadas e se sentar e levantar.

CÉREBRO DA PRÓTESE – Entre os conjuntos de sensores e atuadores está o “cérebro” da prótese, um programa de inteligência artificial que analisa continuamente a interação entre o equipamento e o paciente.

O programa foi desenvolvido para privilegiar a segurança e a estabilidade da prótese. E, como todo programa de inteligência artificial, ele aprende com o uso, adaptando-se às situações e aprendendo a lidar com os novos movimentos.

A prótese biônica está em fase de pré-comercialização e continuará em testes avançados, devendo estar disponível comercialmente a partir de 2010. A empresa não divulgou preços.

Leia também:

Braço biônico revoluciona campo das próteses

Mão biônica passa da ficção para a realidade

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Passo Firme – 26.05.2011
Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.

Um jovem sérvio residente na Áustria chamado Milo, de 26 anos, tomou a decisão de que sua mão direita fosse amputada para poder colocar em seu lugar uma prótese biônica. Sua mão biológica estava intacta a simples vista, mas a história de Milo não é um capricho de alguém querendo se tornar o novo Homem de seis milhões de dólares, senão que sua extremidade, apesar da aparência saudável, estava morta, inerte.

Acontece que há dez anos o jovem sofreu um acidente de moto onde derrapou e bateu contra um poste de uma alambrado público. Sofreu uma lesão no plexo braquial em seu ombro direito que deixou seu braço sem sensibilidade e movimento. Posteriormente foi operado e transplantaram músculos e tecido nervoso de uma de suas pernas, com o qual recuperou a mobilidade de seu antebraço, mas não da mão.

Ante esse panorama começou a considerar a pouco convencional alternativa da amputação voluntária, para instalar uma mão robótica em seu lugar. Depois dos testes pertinentes, através de um sistema paralelo provou os movimentos da nova mão, e decidiu-se. A mão biônica está ligada ao sistema nervoso mediante dois sensores localizados sobre a pele do antebraço, com o qual podem segurar coisas. (veja o vídeo)

A polêmica entre o doutor Oskar Aszmann, que encabeça esta operação (e que já realizou a primeira destas características no ano passado no paciente da foto) e seus demais colegas, é que eles postulam que os esforços médicos deveriam apontar à recuperação da mão que fisicamente seguia intacta. Mas Milo está contente com sua decisão.

A pergunta é: “eticamente incorreto ou funcionalmente acertado?” E você, o que faria? Permaneceria tentado a recuperação da mão (o que poderia não acontecer) ou optaria por uma prótese?

Leia mais em: http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-13273348

Fonte: Site Metamorfose Digital

Passo Firme – 24.05.2011
Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.

Evento conta com apoio do site Amputados Vencedores

Nos dias 2 e 3 de junho próximo, a Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) sedia mais uma edição do Reabilitar Mobility. Promovido pela Otto Bock do Brasil, o encontro científico conta com o apoio do site Amputados Vencedores e tem como objetivo discutir o segmento de cadeira de rodas, tecnologias e atualizações do setor de medicina e reabilitação.

O evento é destinado para profissionais de saúde da rede pública ou privada envolvidos na reabilitação de pessoas com deficiência: médicos fisiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e lojistas do segmento cirúrgico e médico-hospitalar. Confira a programação completa.

SERVIÇO:

  • Quem: Otto Bock do Brasil
  • O Quê: Encontro Científico Reabilitar Mobility
  • Quando: 2 e 3 de junho de 2011
  • Onde: Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) – Av. XV de Novembro, 2765 | Alto da XV | Curitiba/PR – Fone: (41) 3264-7234.
  • Por quê: discutir o segmento de tecnologias e atualizações do setor de medicina e reabilitação.

Clique aqui para maiores informações e fazer sua inscrição.

SOBRE O REABILITAR:

O Reabilitar, encontro científico itinerante idealizado pela Otto Bock, tem o objetivo de levar à comunidade científica e demais profissionais ligados ao setor de reabilitação o que existe de mais moderno no mundo, além de promover a troca de experiências e conhecimentos entre os participantes. Trazer para o Brasil a filosofia da Otto Bock de treinamento e intercâmbio científico sobre as tecnologias, oriundas da Europa e dos Estados Unidos, é o compromisso da empresa há décadas. O evento tem um público médio anual de 800 pessoas.

SOBRE A OTTO BOCK:

Líder mundial na comercialização de órteses e próteses ortopédicas, a Otto Bock é comprometida com a reabilitação e reintegração social de pessoas com deficiência física. A companhia está presente nos cinco continentes e possui 35 filiais.

Em 2010, a empresa completa 35 anos de atividade no Brasil, fortalecendo seu compromisso com a sociedade brasileira e se consolidando como grande pioneira no fornecimento de próteses de alta qualidade em território nacional. Recentemente, a empresa, preocupada em oferecer soluções completas para o mercado de ortopedia técnica, passou a fornecer linhas especiais de cadeiras de rodas, promovendo ainda mais a reinclusão de pessoas com deficiência.

A Otto Bock Brasil fornece produtos e sistemas inovadores, funcionais e fabricados com alta tecnologia. Além disso, contribui no processo de adaptação e inclusão social dos protetizados e promove treinamentos contínuos para o aperfeiçoamento dos profissionais da área, com o projeto itinerante Reabilitar, que já percorreu mais de 10 cidades de norte a sul do País.

É a primeira empresa de ortopedia técnica no mundo a receber o certificado de Qualidade Total, segundo critérios da Norma ISO 9001. Desta maneira, a Otto Bock é reconhecida mundialmente por definir padrões de alta qualidade e colaborar para a constante melhoria e desenvolvimento da mobilidade humana.

Fonte: http://www.ottobock.com.br/

Passo Firme – 24.05.2011
Existem razões para acreditar. Os bons são maioria

Veja a reportagem do telejornal Paraná TV 2ª edição aqui.

Passo Firme – 23.05.2011
Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.